Com o objetivo de conscientizar os profissionais de saúde de que o tabagismo já atinge as crianças, o pediatra e coordenador do ambulatório do HU-USP, João Paulo Becker Lotufo, baseado em sua experiência clínica e estudos realizados, lançou o livro Tabagismo, Uma Doença Pediátrica. Entre os estudos, o incômodo dos pais ao saber que os filhos estão doentes por causa do cigarro, e que o pediatra pode e deve aprender a lidar com o pai tabagista, dando orientação sobre higiene ambiental adequada e tratamento com intervenção mínima como terapêutica e profilaxia do cigarro. Ainda no campo da pediatria, o livro revela a relação entre tabagismo e doenças respiratórias, e a influência do tabagismo na fertilidade, gestação e lactação. Na parte prática, o livro destaca o trabalho realizado pela equipe multidisciplinar, através de capítulos voltados para a atuação de psicólogas, enfermeiras, odontólogos, nutricionistas e profissionais de Educação Física. Entre os temas abordados, destacam-se: História do Tabaco; o Grupo de Apoio para Pais Fumantes; Ambientes Livres do Cigarro; Relato de Casos Reais; e Tratamento Farmacológico para a Cessação do Tabagismo acompanhamento realizado por profissionais da saúde no HU. Abaixo, uma entrevista exclusiva com João Paulo Becker Lotufo para o Por um mundo sem tabaco.Entrevista1- Fale um pouco de sua trajetória em relação ao tema tabagismo.Iniciei meu trabalho com tabagismo em 2001, seguindo as orientações da Rede Européia dos Serviços de Saúde Sem Tabaco (RESSST), tornando o Hospital Universitário ambiente livre do cigarro, levando essa experiência a todos os funcionários da USP e atualmente, à população do Butantã (zona oeste de São Paulo).2- Como surgiu a necessidade de escrever o livro?O livro é a experiência do ambulatório do HU USP, trazendo noções científicas e casos clínicos de nossa atuação no dia-a-dia. O título do livro Tabagismo, Uma Doença Pediátrica revela a importância de alertar as crianças a partir dos 7 anos de idade sobre os riscos do vício, pois 1,5% delas já estão fumando a partir desta faixa etária. A influência da criança sobre o vício dos pais os leva a pensar sobre o hábito de fumar, ajudando-os a procurar ajuda.3- Ao falar de tabagismo pediátrico, como podemos distinguir entre jovens tabagistas e filhos de pais tabagistas?Há o tabagista ativo e o passivo. Em 78 amostras, 23,8% das crianças de 0 a 5 anos que freqüentaram o PS do HU USP tiveram cotinina urinária positiva, indicando a importância de divulgarmos que o tabagismo passivo é real.4- Sabemos que o campus da USP está sendo mobilizado para a questão do tabaco. Como será realizada a sensibilização dos técnicos de saúde para esta questão?Há mais de 50 unidades na USP e já percorremos 10 delas. Hoje atuamos no HU USP e deveremos continuar as pressões sobre tornar todos os prédios da universidade livres do tabaco. (Fonte : INCA)
Infância e Tabagismo
Uma doença pediátrica chamada tabagismo:
Com o objetivo de conscientizar os profissionais de saúde de que o tabagismo já atinge as crianças, o pediatra e coordenador do ambulatório do HU-USP, João Paulo Becker Lotufo, baseado em sua experiência clínica e estudos realizados, lançou o livro Tabagismo, Uma Doença Pediátrica. Entre os estudos, o incômodo dos pais ao saber que os filhos estão doentes por causa do cigarro, e que o pediatra pode e deve aprender a lidar com o pai tabagista, dando orientação sobre higiene ambiental adequada e tratamento com intervenção mínima como terapêutica e profilaxia do cigarro. Ainda no campo da pediatria, o livro revela a relação entre tabagismo e doenças respiratórias, e a influência do tabagismo na fertilidade, gestação e lactação. Na parte prática, o livro destaca o trabalho realizado pela equipe multidisciplinar, através de capítulos voltados para a atuação de psicólogas, enfermeiras, odontólogos, nutricionistas e profissionais de Educação Física. Entre os temas abordados, destacam-se: História do Tabaco; o Grupo de Apoio para Pais Fumantes; Ambientes Livres do Cigarro; Relato de Casos Reais; e Tratamento Farmacológico para a Cessação do Tabagismo acompanhamento realizado por profissionais da saúde no HU. Abaixo, uma entrevista exclusiva com João Paulo Becker Lotufo para o Por um mundo sem tabaco.Entrevista1- Fale um pouco de sua trajetória em relação ao tema tabagismo.Iniciei meu trabalho com tabagismo em 2001, seguindo as orientações da Rede Européia dos Serviços de Saúde Sem Tabaco (RESSST), tornando o Hospital Universitário ambiente livre do cigarro, levando essa experiência a todos os funcionários da USP e atualmente, à população do Butantã (zona oeste de São Paulo).2- Como surgiu a necessidade de escrever o livro?O livro é a experiência do ambulatório do HU USP, trazendo noções científicas e casos clínicos de nossa atuação no dia-a-dia. O título do livro Tabagismo, Uma Doença Pediátrica revela a importância de alertar as crianças a partir dos 7 anos de idade sobre os riscos do vício, pois 1,5% delas já estão fumando a partir desta faixa etária. A influência da criança sobre o vício dos pais os leva a pensar sobre o hábito de fumar, ajudando-os a procurar ajuda.3- Ao falar de tabagismo pediátrico, como podemos distinguir entre jovens tabagistas e filhos de pais tabagistas?Há o tabagista ativo e o passivo. Em 78 amostras, 23,8% das crianças de 0 a 5 anos que freqüentaram o PS do HU USP tiveram cotinina urinária positiva, indicando a importância de divulgarmos que o tabagismo passivo é real.4- Sabemos que o campus da USP está sendo mobilizado para a questão do tabaco. Como será realizada a sensibilização dos técnicos de saúde para esta questão?Há mais de 50 unidades na USP e já percorremos 10 delas. Hoje atuamos no HU USP e deveremos continuar as pressões sobre tornar todos os prédios da universidade livres do tabaco. (Fonte : INCA)
Com o objetivo de conscientizar os profissionais de saúde de que o tabagismo já atinge as crianças, o pediatra e coordenador do ambulatório do HU-USP, João Paulo Becker Lotufo, baseado em sua experiência clínica e estudos realizados, lançou o livro Tabagismo, Uma Doença Pediátrica. Entre os estudos, o incômodo dos pais ao saber que os filhos estão doentes por causa do cigarro, e que o pediatra pode e deve aprender a lidar com o pai tabagista, dando orientação sobre higiene ambiental adequada e tratamento com intervenção mínima como terapêutica e profilaxia do cigarro. Ainda no campo da pediatria, o livro revela a relação entre tabagismo e doenças respiratórias, e a influência do tabagismo na fertilidade, gestação e lactação. Na parte prática, o livro destaca o trabalho realizado pela equipe multidisciplinar, através de capítulos voltados para a atuação de psicólogas, enfermeiras, odontólogos, nutricionistas e profissionais de Educação Física. Entre os temas abordados, destacam-se: História do Tabaco; o Grupo de Apoio para Pais Fumantes; Ambientes Livres do Cigarro; Relato de Casos Reais; e Tratamento Farmacológico para a Cessação do Tabagismo acompanhamento realizado por profissionais da saúde no HU. Abaixo, uma entrevista exclusiva com João Paulo Becker Lotufo para o Por um mundo sem tabaco.Entrevista1- Fale um pouco de sua trajetória em relação ao tema tabagismo.Iniciei meu trabalho com tabagismo em 2001, seguindo as orientações da Rede Européia dos Serviços de Saúde Sem Tabaco (RESSST), tornando o Hospital Universitário ambiente livre do cigarro, levando essa experiência a todos os funcionários da USP e atualmente, à população do Butantã (zona oeste de São Paulo).2- Como surgiu a necessidade de escrever o livro?O livro é a experiência do ambulatório do HU USP, trazendo noções científicas e casos clínicos de nossa atuação no dia-a-dia. O título do livro Tabagismo, Uma Doença Pediátrica revela a importância de alertar as crianças a partir dos 7 anos de idade sobre os riscos do vício, pois 1,5% delas já estão fumando a partir desta faixa etária. A influência da criança sobre o vício dos pais os leva a pensar sobre o hábito de fumar, ajudando-os a procurar ajuda.3- Ao falar de tabagismo pediátrico, como podemos distinguir entre jovens tabagistas e filhos de pais tabagistas?Há o tabagista ativo e o passivo. Em 78 amostras, 23,8% das crianças de 0 a 5 anos que freqüentaram o PS do HU USP tiveram cotinina urinária positiva, indicando a importância de divulgarmos que o tabagismo passivo é real.4- Sabemos que o campus da USP está sendo mobilizado para a questão do tabaco. Como será realizada a sensibilização dos técnicos de saúde para esta questão?Há mais de 50 unidades na USP e já percorremos 10 delas. Hoje atuamos no HU USP e deveremos continuar as pressões sobre tornar todos os prédios da universidade livres do tabaco. (Fonte : INCA)
Labels:
Cigarro,
Criança,
Tabagismo Passivo
Formação: Bacharel em Teologia com Ênfase em Grego e Hebraico (SALT/IAE - UNASP). Licenciado em Pedagogia com Habilitação em Séries Iniciais e Administração Escolar (ACE/FGG). Licenciado em Ciências da Religião com Habilitação em Ensino Religioso (FURB). Pós-Graduado em Interdisciplinaridade na Educação e Metodologia do Ensino Superior (IBPEX/UNIVILLE). Pós-Graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional (FACINTER/UNIVILLE). Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica (UFSC). Pós-Graduado em Mídias na Educação (FURG). Pós-Graduado em Gestão Pública (IFSC). Mestre em Educação (UNIATLANTICO – Universidad Europea Del Atlántico – Santander/Cantabria – Espanha)
Atuação Profissional: Técnico Pedagógico na CRE - Coordenadoria Regional de Educação - Joinville, SC. Funcionário Público na Rede Municipal de Educação em Joinville, SC. Teólogo, Cientista Religioso, Professor, Escritor e Palestrante. Mas acima de tudo um servo do Senhor Jesus!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens Mais Lidas:
-
Um charuto equivale de cinco a dez cigarros: Fonte: Diário do Nordeste - Ceará Diferentemente do cigarro, o charuto é feito somente de tabac...
-
Fonte: ThinkStock Muita gente se empolga com essa história de cigarro eletrônico e diz por aí que faz menos mal à saúde do que os co...
-
O cigarro que emagrece, faz bem para os dentes e acalma os nervos está em exposição na Biblioteca Pública de Nova York. Uma série de propag...
-
O câncer de pulmão provocado pelo consumo do tabaco já é considerado uma epidemia mundial e vem crescendo, ao contrário de alguns tipos de c...
-
INSCRIÇÕES EAD SABER SAÚDE Prezados (as): As inscrições para o curso EAD Saber Saúde - Prevenção do tabagismo e de outros fatores de risco -...
-
Estudo relaciona exposição a cenas de tabagismo no cinema ao hábito de fumar em jovens adultos: Um estudo conduzido pela Universidade da Cal...
-
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (15/12), a Resolução da Diretoria Colegiada 195/2017 com ...
-
A descoberta por investigadores portugueses e norte-americanos de receptores de nicotina nas papilas gustativas abre caminho a novas estraté...
Nenhum comentário:
Postar um comentário