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O que o cigarro faz no corpo: destruição no cérebro, pulmão e outros órgãos impressiona



Câncer, úlceras, envelhecimento, infertilidade e mais: esses são apenas alguns dos inúmeros efeitos do cigarro no organismo. A droga é tão prejudicial que, de acordo com um estudo da Universidade Nacional da Austrália publicado na revista médica BMC Medicine, dois em cada três fumantes morrem por consequências do vício.
Além dos mais conhecidos malefícios para a saúde, como cansaço e falta de ar, o fumo ainda afeta a maioria dos órgãos do corpo. Entenda, a seguir, como acontece essa destruição silenciosa.

Efeitos do cigarro no organismo:

No cérebro


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Um estudo sobre cigarro da Universidade King’s College London constatou que os fumantes têm mais dificuldade em se concentrar, pensar e memorizar do que quem não fuma. Ou seja, o tabagismo causa uma grave degeneração cognitiva no cérebro.

No coração e vasos


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Infarto e Angina
Fumar aumenta o risco de doenças do coração, como infarto agudo do miocárdio. O vício é responsável por mais de 40% das mortes de pessoas de até 65 anos por problemas cardíacos.
Além disso, a nicotina propicia o entupimento das artérias, uma das principais causas de infarto e AVC.
Gangrena
O entupimento das artérias e veias ainda pode levar a diversas doenças perigosas, como a Tromboangeíte Obliterante, em que há o déficit de circulação por muito tempo em uma extremidade do corpo, causando necrose e, consequentemente, a necessidade de amputação.
Aneurisma da aorta
Outra doença que o cigarro causa é a dilatação da aorta, a maior artéria do organismo. Esse quadro se agrava ainda mais se houver rompimento da veia, que provoca hemorragia e pode levar à morte.
Colesterol
O cigarro causa alterações nos vasos sanguíneos que predispõem o acúmulo de gorduras e deixam os níveis de colesterol alterados. Nesses casos, a baixa taxa de colesterol bom e a alta quantia do ruim colaboram com o entupimento das artérias, o que tornam os tabagistas um dos principais tipos de pessoas que podem ter infarto.

Nos dentes


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Os químicos presentes na droga reagem com a composição dos dentes, deixando-os amarelados e sem brilho. Além disso, tabagistas têm mais chance de apresentar doenças na boca e mau hálito.

No estômago


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Úlceras
O gosto do cigarro aumenta a produção de ácido clorídrico, o que facilita infecções e úlceras gástricas - feridas muito doloridas que acometem o estômago, esôfago ou intestino delgado.
Digestão mais lenta e refluxo
O cigarro faz mal para o estômago pois atrapalha a digestão, o que ocorre devido a redução da contração do órgão, e ainda enfraquece a válvula que impede a volta do suco gástrico para o esôfago, causando o refluxo gastroesofágico, distúrbio que também vem acompanhado de azia e má digestão.

Na garganta


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Câncer
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as substâncias tóxicas do cigarro são altamente perigosas e podem facilitar o risco de câncer de garganta, boca, laringe e das demais partes do sistema digestivo superior.
Além disso, o contato da fumaça quente irrita a mucosa e acelera a produção de suas células, aumentando ainda mais o risco de tumores.

Nos ossos


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Osteoporose
As substâncias agressivas desta droga causam a perda de massa óssea e, consequentemente, a osteporose, doença caracterizada pelos ossos fracos e mais propícios a fraturas.

Na pele


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Envelhece
Fumar faz mal à pele pois diminui a produção de colágeno, obstrui a passagem de sangue e causa envelhecimento precoce. Os resultados ficam ainda mais evidentes quando há comparação da destruição da pele pelo cigarro entre gêmeos fumantes e não fumantes.

Efeitos do cigarro no pulmão


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DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
O pulmão de um fumante é visivelmente diferente, a começar por sua coloração: ao invés de ter uma aparência avermelhada e sadia, o órgão doente tem tecido escurecido e cicatrizes.
Esses efeitos externos são apenas a ponta do iceberg, visto que as manifestações na saúde são ainda piores. Entre elas, está a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), uma condição caracterizada por mudanças na árvore brônquica que tornam a passagem do ar mais difícil e causam dificuldade em respirar. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), 90% dos casos de DPOC ocorrem em fumantes.
Câncer de pulmão
Por incrível que pareça, o risco de ter câncer de pulmão diminui após parar de fumar em apenas 20 minutos, visto que esse é o tempo necessário para recuperar os níveis normais de pressão arterial e batimentos cardíacos. Os benefícios de deixar esse vício ainda crescem com o passar do tempo: em 5 anos, a chance de morte por câncer de pulmão cai de 90% para menos de 50%.

Nos rins e pâncreas


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O que o cigarro faz no corpo também atinge os rins e o pâncreas, que podem desenvolver câncer. Isso ocorre por causa da presença de compostos químicos danosos à saúde, como cádmio, substância usada em extintores e reatores nucleares, e nitrosaminas, ácido cancerígeno formado no estômago.

Na sexualidade


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Disfunção erétil
O cigarro interfere também na sexualidade. Homens que fumam apresentam chances maiores de ter disfunção erétil, que é a dificuldade ou impossibilidade de manter uma ereção. Isso acontece devido ao maior esforço que o sangue tem de fazer para chegar ao pênis do fumante, cujas artérias são estreitadas pela nicotina.
Infertilidade
Segundo o INCA, mulheres que fumam têm muito mais dificuldade de engravidar. O Instituto revela que as taxas de fertilidade são de apenas 57%. Já as chances de ser infértil são de 30%. Isso ocorre por conta da concentração de nicotina no ovário, o que atrapalha a fecundação.

O que o cigarro faz na gravidez?


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Como bebê e mãe dividem a mesma circulação sanguínea, fumar na gravidez faz mal pois expõe a criança às substâncias nocivas do fumo e ainda atrapalha a chegada de oxigênio, vitaminas e minerais para o feto.
Portanto, usar essa droga na gestação resulta no aumento do risco de diversos problemas como placenta prévia, descolamento da placenta, hemorragia, baixo peso ao nascer, aborto, má formação fetal e morte da mãe e morte da criança.