Oito anos depois, bebê fumante da Indonésia finalmente começa a ter vida normal

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Era 2007 quando o mundo todo ficou chocado com a rotina de Ardi Rizal. Morador da Indonésia, ele era apenas um bebê de dois anos, mas já fumava nada menos do que 40 cigarros por dia. Oito anos depois, sua vida mudou bastante.

De lá para cá, Ardi viveu uma luta intensa para largar o vício pelo cigarro. Sua família garante que em 2010, aos cinco anos, ele parou de fumar. Na época, porém, trocou seus vícios e viveu um novo problema de saúde: a obesidade.

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Ao invés de fumar, a criança comia. Sua mãe, culpada pela situação, dava cada vez mais comida para o filho. A batalha contra a obesidade, então, tornou-se tão intensa quanto a contra o tabagismo. E, aos poucos, Ardi começa a vencer.

Depois de chegar em um grau de obesidade extremamente preocupante — tanto quanto seu nível de tabagismo —, o menino foi submetido a acompanhamento psicológico. Oito anos depois de fazer ficar famoso de maneira negativa, começa a ser uma criança comum pela primeira vez.

Ardi agora tem uma rotina que condiz mais com sua idade, com idas à escola, refeições balanceadas e, principalmente, longe da nicotina. Os médicos garantem que, se seguir a rotina, ele conseguirá ter uma vida adulta regular. 

Veja como ele está agora:
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Justiça de Québec condena empresas de tabaco a pagar US$ 12,3 bi a fumantes

Um tribunal de Québec condenou na segunda-feira três empresas de tabaco multinacionais a pagar a um milhão de consumidores de tabaco 15,5 bilhões de dólares canadenses (cerca de 12,3 bilhões de dólares) - uma indenização inédita no Canadá, que põe fim a 17 anos de litígio.
As três multinacionais condenadas - Imperial Tobacco Canada (filial da British American Tobacco), Rothmans Benson & Hedges e Japan Tobacco International-MacDonald - apelaram imediatamente do veredito proferido pelo juiz Brian Riordan, que se pronunciou sobre duas ações coletivas.
As duas ações coletivas, apresentadas inicialmente em 1998 mas que só chegaram aos tribunais recentemente, representam quase 1,02 milhões de quebequenses que não conseguiram largar o vício de fumar ou que sofrem de câncer de pulmão ou garganta, ou enfisema pulmonar.
Os queixosos argumentaram que as empresas não avisaram adequadamente seus clientes sobre os riscos do tabagismo e falharam em sua obrigação de "não fazer mal a outra pessoa", segundo a decisão do tribunal.
Eles também acusou as empresas de fazer um marketing inescrupuloso e destruir documentos importantes para o processo judicial.
A empresas, contudo, indicaram que a decisão judicial não se baseia em evidências apresentadas durante o julgamento e anunciaram que recorrerão da decisão.
"Desde a década de 1950 os canadenses estão plenamente conscientes dos riscos para a saúde apresentados pelo hábito de fumar", afirmou a JTI-Macdonald em comunicado.
"Esse conhecimento foi reforçado pelas advertências para a saúde impressas em todos os maços de cigarro legais há mais de 40 anos", argumentou a empresa. [Fonte: Yahoo]

Menino será colocado para adoção pois pais fumam demais


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A Justiça do Reino Unido decidiu colocar para adoção um menino de dois anos por conta da relação de seus pais com o cigarro. Uma juíza avaliou que a casa onde ele vive com os parentes é uma ameaça ao seu bem estar.

Julie Allen, inspetora de saúde responsável pelo caso, afirmou à Justiça que a residência era tão tomada por fumaça de cigarro que ela mesma não conseguiu respirar no interior da casa. Tendo em vista essa avaliação, os pais perderam a guarda da criança.

Além da quantidade fora do normal de fumaça, a casa tinha muito lixo espalhado, sendo a maioria deles maços de cigarros vazios. Para piorar a situação, a criança é diagnosticada com problemas respiratórios e tem, inclusive, uso de inalador prescrito.[Fonte: Yahoo]

“O garoto dormia em um sofá e já enfrentava problemas de saúde por algum tempo. Tudo isso me levou a uma decisão difícil e inevitável, já que os riscos para a saúde da criança são enormes. A adoção é uma opção disponível”, afirmou a juíza Louise Pemberton.

Número de fumantes cai 30,7% em 9 anos no país, diz Ministério da Saúde

Estudo mostra que 10,8% da população fuma; em 2006, eram 15,6%.
Homens fumam mais e Porto Alegre tem maior percentual de fumantes.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro (à esquerda), durante apresentação de dados sobre consumo de cigarro no Brasil (Foto: Luciana Amaral/G1)

O número de fumantes caiu 30,7% no Brasil nos últimos nove anos, anunciou o Ministério da Saúde na manhã desta quinta-feira (28) em Brasília. Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2014, serviço ligado à pasta, 10,8% da população no país é de fumantes. Em 2006, o índice chegava a 15,6%.

O governo tem como meta chegar a 9,1% de fumantes no país até 2020. Em 2013 e 2014, foram gastos R$ 41 milhões para a compra de medicamentos utilizados no tratamento contra o tabagismo.
De acordo com o estudo, o hábito de fumar é mais comum entre os homens (12,8%) do que entre as mulheres (9%). O levantamento mostra ainda que 21% dos brasileiros se declaram ex-fumantes.

A faixa etária que mais consome cigarros é de pessoas entre 45 e 54 anos (13,2%). A que menos faz uso deles é a que vai dos 18 aos 24 anos (7,8%). A experimentação entre adolescentes de 13 a 15 anos caiu de 24,2%, em 2009, para 19,6%, em 2012.

16,4% da população de Porto Alegre fuma, maior índice entre as capitais brasileiras, segundo o Ministério da Saúde
A capital com o maior percentual de fumantes é Porto Alegre, com 16,4%. Em seguida vêm São Paulo e Curitiba. A com menos fumantes é São Luís, com 5,5%.
Campanha
O ministério também divulgou nesta quinta uma nova campanha contra o tabagismo. Ela traz o vermelho como cor principal e alerta a população sobre os danos causados pelo cigarro e derivados do tabaco. Ela será veiculada na internet, no rádio e em meios impressos.

Para o ministério, algumas medidas que ajudaram para a redução no número de fumantes foram a política de preços mínimos, proibição da propaganda de cigarro, proibição do fumo em ambientes fechados de uso coletivo, o aumento da taxação de maços e o aumento das advertências em embalagens.

"Hoje o Brasil é reconhecido internacionalmente. [A redução] é resultado de uma ação intersetorial", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
No Brasil, o tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano, segundo o ministério. O tabaco também está relacionado a 90% dos casos de câncer de pulmão. Estima-se que 27.330 novos casos desse tipo de câncer devem surgir no país em 2015.
O cigarro ainda contribui para 25% das mortes por anginas e por infartos do miocárdio, 45% das mortes por infartos em pessoas com menos de 65 anos, 85% das mortes por bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Contrabando
Apesar da diminuição no número de fumantes, o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4%, em 2008, para 3,7%, em 2013. Para o governo federal, esse aumento se deve ao preço baixo praticado pelo mercado clandestino ao vender os produtos, principalmente do Paraguai, no Brasil.

O uso de cigarros ilegais é mais comum em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Na região de fronteiras, ele cresceu 58% de 2008 para 2013. Ao todo, os produtos contrabandeados representaram 31% do consumo de cigarro no país em 2014, segundo o instituto de pesquisa Ibope Inteligência. [Fonte: Globo.com/G1]

31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco

O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em nível Federal, Estadual e Municipal.

No Dia Mundial Sem Tabaco, o INCA - em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dos 26 estados, Distrito Federal, e a sociedade civil - promove e articula uma grande comemoração nacional em torno do tema definido pela OMS (que se alterna a cada ano).

Convém destacarmos que a epidemia global do tabaco mata quase seis milhões de pessoas por ano, dos quais mais de 600 mil são não-fumantes, vítimas de fumo passivo. Sem alterações de cenário, estão previstas mais de oito milhões de morte por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

E, como é sabido, a diminuição da a prevalência do tabagismo gera uma série de benefícios à saúde pública e à sociedade, tais como:

·         Redução dos custos de saúde.
·         Redução do absentismo.
·         Aumento da expectativa de vida
·         Ganhos de saída, devido à redução da mortalidade.


O Ministério da Saúde, nestes últimos anos, realizou inúmeras medidas relacionadas ao tabagismo.


Medidas relativas à redução da oferta de tabaco:

·         Proibição da venda a menores de idade ou por eles.
·         Apoio a atividades alternativas economicamente viáveis.


Já as medidas de redução de demanda são:

·         Medidas relacionadas a preços e impostos para reduzir a demanda de tabaco.
·         Medidas não relacionadas a preços para reduzir a demanda de tabaco:

v  Proteção contra a exposição à fumaça do tabaco.
v  Regulamentação do conteúdo dos produtos de tabaco.
v  Regulamentação da divulgação das informações sobre os produtos de tabaco.
v  Embalagem e etiquetagem de produtos de tabaco.
v  Educação, comunicação, treinamento e conscientização do público.
v  Proibição de Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco.
v  Medidas de redução de demanda relativas à dependência e ao abandono do tabaco.


Por isso, sua participação é tão importante para nós como parceiro e propagador de uma informações fundamentais para a saúde dos brasileiros e sobre os malefícios do cigarro.

Caso concorde com esta parceria, posso enviar material para divulgação, peças publicitárias, entrevistas com coordenadores de áreas técnicas e até mesmo peças para divulgação nas redes sociais.

Abraços,


Ana Miguel
Coordenadora de Redes Sociais
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
Ascom/Redes Sociais
(61) 3315.2779
(61) 8175.6484

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Cigarro eletrônico pode ser de 5 a 15 vezes mais cancerígeno, diz estudo

Aquecido ao máximo e aspirado profundamente, o vapor com nicotina dos cigarros eletrônicos pode produzir formaldeído, uma substância que o torna de cinco a quinze vezes mais cancerígeno que o cigarro comum, revela um estudo publicado nesta quarta-feira (21).
"Constatamos que o formaldeído pode se formar durante o processo de vaporização dos cigarros eletrônicos", destacam pesquisadores da Universidade de Portland (Oregon) no New England Journal of Medicine (NEJM).
Os pesquisadores utilizaram uma máquina para "inalar" o vapor dos cigarros eletrônicos de baixa e alta tensão para determinar como se forma o formaldeído - uma conhecida substância cancerígena - a partir do líquido que utilizam estes dispositivos.
Durante a experiência, os pesquisadores constataram que quando o cigarro eletrônico aquece o líquido a alta tensão (5 volts) se produz uma taxa de formaldeído mais elevada que a do cigarro comum.
Desta maneira, o usuário de cigarro eletrônico que inala diariamente o equivalente a três mililitros deste líquido vaporizado e aquecido ao máximo absorve cerca de 14 mg de formaldeído, contra 3 mg para quem fuma um maço de cigarro comum.
A longo prazo, a inalação de 14 mg desta substância nociva por dia pode aumentar de 5 a 15 vezes o risco de câncer, destaca o estudo.
Para o diretor da divisão de tabagismo da Faculdade de Medicina de Londres, Peter Hajek, o estudo não reflete a realidade, já que "quando os cigarros eletrônicos aquecem muito, o líquido produz um sabor acre desagradável" para o fumante.


Fonte: G1  by INCA

Exame de sangue pode indicar melhor tratamento para parar de fumar

 A escolha do melhor tratamento para um tabagista parar de fumar depende da velocidade em que a nicotina é metabolizada no seu organismo. A constatação é de uma pesquisa publicada nesta segunda-feira no periódico The Lancet Respiratory Medicine. Todo ano, cerca de 6 milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças causadas pelo tabagismo.
“Quase 65% dos fumantes que tentam largar o cigarro retomam o vício na primeira semana de tentativa. Nossos resultados mostram que fazer o tratamento baseado na velocidade de metabolização da nicotina pode levar à escolha de um tratamento mais adequado”, afirma Caryn Lerman, professora na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e coautora do estudo.
Participaram da pesquisa 1 246 fumantes que queriam abandonar o tabagismo. Os pesquisadores mediram a taxa de metabolização da nicotina dos voluntários por meio de um exame de sangue, e dividiram os participantes em dois grupos. Um grupo tomou uma pílula de placebo e usou adesivos com nicotina e outro ingeriu a droga varenicilina (Champix, no nome comercial) e usou um adesivo placebo.
Nos dois casos, o tratamento durou onze semanas. Os voluntários receberam atendimento psicológico e foram monitorados por um ano após o fim do estudo.
Tratamentos — A pesquisa identificou que aqueles que tinham um metabolismo de nicotina normal, cerca de 60% dos indivíduos, fumavam mais e apresentavam maiores dificuldades para deixar o vício. Para eles, a droga vareniclina foi duas vezes mais eficiente que o adesivo.
 Os tabagistas que apresentaram uma baixa taxa de metabolização da substância exibiram melhores resultados com o uso de adesivos com nicotina.
“Um exame de sangue rápido para medir a taxa em que a nicotina é metabolizada poderia ser desenvolvido e inserido na prática clínica para aconselhar o melhor tratamento para o fumante”, diz Rachel Tyndale, coautora da pesquisa e pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá.

Fonte:  VEJA by INCA

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

 INCA

Tabagismo aumenta risco de refluxo gastroesofágico e doença de Crohn


O cigarro mata cerca de metade dos seus usuários, ceifando aproximadamente seis milhões de vida, no mundo, anualmente. Além disso, o tabagismo afeta o sistema digestivo de várias maneiras.
Foram identificados mais de 60 agentes carcinogênicos na fumaça do cigarro, como hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, N-nitrosaminas, metais e aldeídos, capazes de causar danos diretamente ao DNA das células. Outro mecanismo através do qual o tabagismo afeta o DNA é pela hipermetilação do material genético. O dano direto causado ao material genético e sua hipermetilação leva à ativação ou inibição da função de alguns genes e, como resultado final, temos um risco aumentado de tumores. Fumar aumenta o risco de câncer de boca, esôfago, estômago, pâncreas, fígado e intestino.
Todo fumante deve procurar se informar sobre os efeitos nocivos do tabagismo e, ao decidir combater o vício, procurar ajuda médica para ajudar nesse processo.
Além desse aumento no risco de neoplasias, esse hábito leva a uma redução no tônus do esfíncter esofagiano inferior, exatamente o esfíncter que se encontra no limite entre o esôfago e estômago, e consequentemente predispõe à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Foi mostrado também que quem continua fumando apresenta um risco maior de desenvolver as complicações da DRGE, como câncer e estenose de esôfago.
O tabagismo reduz o fluxo sanguíneo para a mucosa do trato digestivo e diminui a produção de muco no estômago, aumentando a chance de uma pessoa portadora de gastrite por H. pylori desenvolver uma úlcera péptica.
Quando o assunto é intestino, sabe-se que fumar aumenta o risco de doença de Crohn, uma doença inflamatória que afeta todo trato gastrointestinal. Pelos mecanismos de alterações genéticas discutidos acima, também há aumento na chance de desenvolver pólipos intestinais.
Alguns estudos mostram que o tabagismo aumenta o risco de cálculos de vesícula biliar, cirrose, complicações da esteatose hepática e pancreatite.
Parar de fumar ajuda a reverter grande parte desses riscos citados acima e, em algumas horas, já é possível notar alterações positivas, como uma melhora na circulação do trato gastrointestinal. Entre as doenças que tem seu prognóstico melhorado ao cessar o tabagismo podemos citar a DREG, úlcera péptica e doença de Crohn.
Um único cigarro já pode causar alterações no trato digestivo e, mais importante, não se pode esquecer que é a partir do primeiro cigarro que começa o risco da dependência. 
Todo fumante deve procurar se informar sobre os efeitos nocivos do tabagismo e, ao decidir combater o vício, procurar ajuda médica para ajudar nesse processo. [Fonte: Yahoo]

Estudo mostra que 2/3 dos fumantes morrerão por causa do cigarro

Um amplo estudo com mais de 200 mil pessoas confirmou que dois a cada três fumantes morrerão de doenças relacionadas ao cigarro, caso continuem fumando. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália, é a primeira evidência científica independente - isto é, não ligada a associações militantes -, com uma amostra populacional tão grande, a fornecer evidências de que a taxa de mortalidade ligada ao tabagismo chega a dois terços. O estudo foi publicado na revista científica BMC Medicine.

"Já sabíamos que fumar é ruim, mas agora temos uma prova direta e independente que confirma as preocupantes descobertas que têm surgido internacionalmente, disse a coordenadora do estudo, Emily Banks, pesquisadora da universidade australiana.

De acordo com ela, o estudo mostrou também que os fumantes têm um risco três vezes maior de morte prematura e que eles morrerão, em média, cerca de 10 anos antes dos não-fumantes.

Segundo os autores do estudo, até recentemente estimava-se que metade dos fumantes morreriam por causa do cigarro, mas um estudo posterior feito com voluntários da Sociedade Americana de Câncer já indicava que a morte pelo cigarro poderia atingir 67% dos fumantes. "Nós conseguimos mostrar exatamente o mesmo resultado com uma amostra populacional muito maior", disse Banks.

A pesquisa foi o resultado de uma análise de quatro anos das informações sobre a saúde de mais de 200 mil homens e mulheres que participaram do estudo "45 and Up", do Instituto Sax, da Austrália, considerado a maior pesquisa sobre saúde e envelhecimento realizada no Hemisfério Sul. 

A Austrália tem uma das mais baixas taxas de tabagismo do mundo - apenas 13% da população - e é líder internacional em embalagens genéricas de cigarro, quando as caixas e maços são padronizadas e não podem ter marcas, cores, imagens ou logotipos.

"Mesmo com as baixas taxas de tabagismo que temos na Austrália, nossa descoberta é um importante alerta de que a guerra contra o tabaco ainda não foi vencida - e os esforços para o controle do tabagismo precisam seguir adiante", disse Banks.

A pesquisa também apontou que, em comparação aos não fumantes, quem fuma apenas 10 cigarros por dia dobra o risco de morte, enquanto quem fuma um maço por dia aumenta o risco de morte de quatro a cinco vezes. O estudo, conduzido por uma equipe internacional, foi apoiado pela Fundação Nacional do Coração, da Austrália, em colaboração com o Conselho do Câncer de New South Wales.

O presidente do conselho, Kerry Doyle, afirmou que o governo australiano está no caminho certo para diminuir ainda mais as taxas de tabagismo, por meio de iniciativas como o aumento de impostos e a embalagem genérica.

"Os preços mais altos do cigarro têm se mostrado a intervenção mais eficaz disponível para todos os governos que queiram reduzir a demanda de tabaco. Como o tabagismo é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, incluindo enfarte, derrame e doença vascular periférica, quanto mais fatores de dissuasão as pessoas tiverem entre elas e o cigarro, melhor", disse Doyle. [Fonte: Yahoo Notícias]

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