Número de fumantes cai 30,7% em 9 anos no país, diz Ministério da Saúde

Estudo mostra que 10,8% da população fuma; em 2006, eram 15,6%.
Homens fumam mais e Porto Alegre tem maior percentual de fumantes.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro (à esquerda), durante apresentação de dados sobre consumo de cigarro no Brasil (Foto: Luciana Amaral/G1)

O número de fumantes caiu 30,7% no Brasil nos últimos nove anos, anunciou o Ministério da Saúde na manhã desta quinta-feira (28) em Brasília. Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2014, serviço ligado à pasta, 10,8% da população no país é de fumantes. Em 2006, o índice chegava a 15,6%.

O governo tem como meta chegar a 9,1% de fumantes no país até 2020. Em 2013 e 2014, foram gastos R$ 41 milhões para a compra de medicamentos utilizados no tratamento contra o tabagismo.
De acordo com o estudo, o hábito de fumar é mais comum entre os homens (12,8%) do que entre as mulheres (9%). O levantamento mostra ainda que 21% dos brasileiros se declaram ex-fumantes.

A faixa etária que mais consome cigarros é de pessoas entre 45 e 54 anos (13,2%). A que menos faz uso deles é a que vai dos 18 aos 24 anos (7,8%). A experimentação entre adolescentes de 13 a 15 anos caiu de 24,2%, em 2009, para 19,6%, em 2012.

16,4% da população de Porto Alegre fuma, maior índice entre as capitais brasileiras, segundo o Ministério da Saúde
A capital com o maior percentual de fumantes é Porto Alegre, com 16,4%. Em seguida vêm São Paulo e Curitiba. A com menos fumantes é São Luís, com 5,5%.
Campanha
O ministério também divulgou nesta quinta uma nova campanha contra o tabagismo. Ela traz o vermelho como cor principal e alerta a população sobre os danos causados pelo cigarro e derivados do tabaco. Ela será veiculada na internet, no rádio e em meios impressos.

Para o ministério, algumas medidas que ajudaram para a redução no número de fumantes foram a política de preços mínimos, proibição da propaganda de cigarro, proibição do fumo em ambientes fechados de uso coletivo, o aumento da taxação de maços e o aumento das advertências em embalagens.

"Hoje o Brasil é reconhecido internacionalmente. [A redução] é resultado de uma ação intersetorial", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
No Brasil, o tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano, segundo o ministério. O tabaco também está relacionado a 90% dos casos de câncer de pulmão. Estima-se que 27.330 novos casos desse tipo de câncer devem surgir no país em 2015.
O cigarro ainda contribui para 25% das mortes por anginas e por infartos do miocárdio, 45% das mortes por infartos em pessoas com menos de 65 anos, 85% das mortes por bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Contrabando
Apesar da diminuição no número de fumantes, o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4%, em 2008, para 3,7%, em 2013. Para o governo federal, esse aumento se deve ao preço baixo praticado pelo mercado clandestino ao vender os produtos, principalmente do Paraguai, no Brasil.

O uso de cigarros ilegais é mais comum em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Na região de fronteiras, ele cresceu 58% de 2008 para 2013. Ao todo, os produtos contrabandeados representaram 31% do consumo de cigarro no país em 2014, segundo o instituto de pesquisa Ibope Inteligência. [Fonte: Globo.com/G1]

31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco

O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em nível Federal, Estadual e Municipal.

No Dia Mundial Sem Tabaco, o INCA - em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dos 26 estados, Distrito Federal, e a sociedade civil - promove e articula uma grande comemoração nacional em torno do tema definido pela OMS (que se alterna a cada ano).

Convém destacarmos que a epidemia global do tabaco mata quase seis milhões de pessoas por ano, dos quais mais de 600 mil são não-fumantes, vítimas de fumo passivo. Sem alterações de cenário, estão previstas mais de oito milhões de morte por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

E, como é sabido, a diminuição da a prevalência do tabagismo gera uma série de benefícios à saúde pública e à sociedade, tais como:

·         Redução dos custos de saúde.
·         Redução do absentismo.
·         Aumento da expectativa de vida
·         Ganhos de saída, devido à redução da mortalidade.


O Ministério da Saúde, nestes últimos anos, realizou inúmeras medidas relacionadas ao tabagismo.


Medidas relativas à redução da oferta de tabaco:

·         Proibição da venda a menores de idade ou por eles.
·         Apoio a atividades alternativas economicamente viáveis.


Já as medidas de redução de demanda são:

·         Medidas relacionadas a preços e impostos para reduzir a demanda de tabaco.
·         Medidas não relacionadas a preços para reduzir a demanda de tabaco:

v  Proteção contra a exposição à fumaça do tabaco.
v  Regulamentação do conteúdo dos produtos de tabaco.
v  Regulamentação da divulgação das informações sobre os produtos de tabaco.
v  Embalagem e etiquetagem de produtos de tabaco.
v  Educação, comunicação, treinamento e conscientização do público.
v  Proibição de Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco.
v  Medidas de redução de demanda relativas à dependência e ao abandono do tabaco.


Por isso, sua participação é tão importante para nós como parceiro e propagador de uma informações fundamentais para a saúde dos brasileiros e sobre os malefícios do cigarro.

Caso concorde com esta parceria, posso enviar material para divulgação, peças publicitárias, entrevistas com coordenadores de áreas técnicas e até mesmo peças para divulgação nas redes sociais.

Abraços,


Ana Miguel
Coordenadora de Redes Sociais
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
Ascom/Redes Sociais
(61) 3315.2779
(61) 8175.6484

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