Um cigarro já é o suficiente para causar danos, diz estudo

Pesquisa observou aumento da concentração de substância prejudicial nos tecidos após o consumo de pouca quantidade de tabaco
Segundo um estudo apresentado no 77º encontro anual da American College of Chest Physicians (ACCP — Academia Americana de Cirurgiões Torácicos), o consumo de somente um cigarro já pode ser o suficiente para causar prejuízos na saúde de jovens.
Pesquisadores gregos promoveram um estudo envolvendo oito mulheres e oito homens com idade média de 23 anos e que fumavam menos de oito maços de cigarro por ano. O estudo observou que, após fumarem apenas um cigarro, a concentração de óxido nítrico nos tecidos das vias respiratórias dos participantes aumentou em 26%, enquanto os níveis de fração de óxido nítrico exalado diminuíram em 15,6%. A redução do fluxo de óxido nítrico é prejudicial à saúde.
Segundo Ubiratan de Paula Santos, pneumologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), já se sabia que a taxa de fração de óxido nítrico exalado diminui em fumantes, mas os motivos para isso acontecer ainda são desconhecidos.
Saiba Mais:
ÓXIDO NÍTRICO
É um gás (NO) produzido no tecido por uma enzima chamada óxido nítrico sintetase. Sua produção é feita como resposta a processos inflamatórios, sendo mais comum em pessoas que têm asma, bronquite crônica e são expostas a poluição. Pode provocar a dilatação dos vasos e causar outras doenças.
FRAÇÃO EXALADA DE ÓXIDO NÍTRICO
É a porcentagem de NO presente no ar exalado por uma pessoa, que contém vários gases diferentes. Alguém exposto à poluição, por exemplo, apresenta essa fração aumentada. Entratando, em fumantes ela é diminuída, mas os motivos para isso acontecer são desconhecidos. [Fonte: UNIAD]

Fumante passa por cinco fases antes de decidir parar

Fantástico - Dr. Dauzio Varella
A tomada de decisão para largar o cigarro resulta de um processo que costuma levar anos ou décadas para se completar. Especialistas demonstram que, do ponto de vista didático, é possível reconhecer cinco estágios pelos quais a maioria dos fumantes passa antes de jogar fora o maço.
A primeira é a Fase de pré-contemplação, quando os fumantes não pensam em mudar seu comportamento e racionalmente veem mais vantagens em fumar do que deixar de fazê-lo. Já a Fase de contemplação acontece quando o fumante sente no corpo alguns problemas causados pelo fumo, tenta reduzir o número de cigarros, mas ainda não se convenceu completamente de que vale a pena ficar livre da dependência.
Na Fase de preparação, o fumante já sabe que o cigarro é seu inimigo, pensa seriamente em largar, mas ainda lhe falta coragem para adotar medidas radicais. É na Fase da ação que finalmente o fumante se confronta com sua condição de dependente e toma a decisão de parar. Muitos dos que estão nesta fase chegam a marcar data para fumar o último cigarro. Mas a etapa mais difícil é mesmo a Fase de manutenção, porque muitos hábitos associados ao fumo precisam ser modificados.
Agora, se houver recaídas, não há problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os fumantes fazem, em média, três ou quatro tentativas antes de conseguir parar de fumar definitivamente.[Fonte: UNIAD]

Abaixo-Assinado Limite Tabaco - Participe!


A rede Por um Mundo sem Tabaco apoia o abaixo-assinado LIMITE TABACO.
O abaixo-assinado tem como objetivo propor limites definidos para as estratégias da indústria do tabaco para atrair o público jovem - principal alvo da indústria - ao consumo do cigarro.

A indústria do tabaco vem utilizando-se do conceito de liberdade para coibir novas regulações ao setor, desconsiderando os efeitos que a promoção de seus produtos têm junto às crianças e jovens. Aliás, ela tem procurado insistentemente se aproximar deles. 

Por isso, é tão importante que você assine este abaixo-assinado, para que ela tenha um limite em suas ações. Para que a sociedade imponha isto à ela. Assim, ficará cada vez mais difícil crianças e adolescentes serem seduzidos pela exposição e propaganda nos pontos de venda, pelo uso de aditivos, como sabores e aromas, para tornar o gosto do cigarro mais agradável às primeiras tragadas e pela busca incessante da indústria por novos consumidores. 

Os signatários.
Clique no Link Abaixo para Participar:
PETIÇÃO PÚBLICA



DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO – 29 de agosto de 2011

DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO – 29 de agosto de 2011

O Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer, articula as ações Nacionais de
Controle de Tabagismo com as Secretárias de Saúde Estaduais e Municipais, demais setores do
Ministério da Saúde, outros órgãos do governo e sociedade civil. As ações desenvolvidas têm
como objetivo a implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, entre essas,
as datas pontuais, que são como uma estratégia e grande oportunidade de sensibilização e
mobilização sobre tema específico do controle do tabaco para a população brasileira alertando
sobre os malefícios para a saúde e os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais
ocasionados pelo tabaco.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado no dia 29 de agosto e foi criado através da
Lei Federal nº. 7.488 em 1986. Ao longo dos anos as comemorações das datas pontuais,
juntamente com o desenvolvimento de ações em diferentes segmentos, têm sido um grande
alicerce para a redução da prevalência de fumantes no Brasil, que apresentava 33% em 1989
(PNSN, 1989) e em 2008, caiu para 17,2% (PNAD,2009). O foco das mensagens tem sido
voltado para estimular a não experimentação dos produtos derivados do tabaco, a cessação de
fumar e proteção do não fumante da poluição tabagística ambiental.
Para a comemoração da referida data em 2011 foi escolhido como tema “os aditivos* em
cigarros”; a relevância do tema justifica-se por que :
1. Ao ratificar a Convenção-Quadro, o Estado Brasileiro assim como os demais Estados
Partes reconhece que:
“os cigarros e outros produtos contendo tabaco são elaborados
de maneira sofisticada de modo a criar e a manter a
dependência, que muitos de seus compostos e a fumaça que
produzem são farmacologicamente ativos, tóxicos,
mutagênicos, e cancerígenos, e que a dependência ao tabaco é
classificada separadamente como uma enfermidade pelas
principais classificações internacionais de doenças” (parágrafo
6o do preâmbulo da Convenção-Quadro).
2. O tabagismo é considerado uma doença pediátrica, pois quase 90% dos fumantes
regulares começam a fumar antes dos 18 anos de idade
3. No Brasil, o tabaco é a segunda droga mais consumida entre estudantes, como a porta
de entrada para o uso das drogas ilícitas. Dados de pesquisas nacionais mostram níveis
preocupantes na experimentação de cigarros e iniciação de adolescentes no tabagismo.
4. Evidências científicas e os próprios documentos da indústria do tabaco mostram que os
aditivos são usados pelos fabricantes para potencializar os efeitos farmacológicos da nicotina,
tornar o sabor das marcas mais palatável para os jovens aspirantes de fumantes, assim como
mascarar o sabor e o desconforto imediato da fumaça.
5. Os fabricantes têm a clara noção de que o primeiro contato dos adolescentes com o
cigarro é sempre ruim, devido ao efeito aversivo da nicotina e do sabor desagradável do tabaco.
Por isso, nos últimos anos a indústria do tabaco introduziu uma ampla gama de aromas e
sabores, em marcas e produtos específicos incluindo cigarros, charutos, tabaco sem fumaça,
kreteks, bidis e narguile. O desenvolvimento de produtos com aditivos para dar sabores
adocicados aos cigarros tais como açúcar mel, cereja, tutti-fruti, chocolate dentre outros
especialmente atrativos, buscam tornar o primeiro contato com o cigarro menos aversivo para
crianças e adolescentes, mascarando o gosto ruim do cigarro e facilitando a primeira tragada. Ou
seja, visam facilitar a experimentação abrindo o caminho para que se estabeleça a dependência e
o consumo regular.
6. Vários estudos indicam que os adolescentes são especialmente vulneráveis a esses
efeitos e têm uma maior probabilidade do que os adultos de desenvolverem dependência ao
tabaco.
7. Um grande investimento em marketing pela indústria do tabaco é direcionado a jovens e
minorias, com embalagens coloridas e designs elaborados. Ao tornarem os cigarros mais
palatáveis, atrativos ou com maior potencial de adição pelos consumidores, esses aditivos*
aumentam, conseqüentemente, a possibilidade de causar danos à saúde.
8. No Brasil, pesquisa realizada entre 2002 e 2005 pelo Instituto Nacional do Câncer
(INCA), em parceria com a Universidade Johns Hopkins, confirma a preferência de
adolescentes para os cigarros aromatizados. A pesquisa avaliou as características e magnitude
do uso dos cigarros flavorizados entre adolescentes (13.518 estudantes de 13 a 15 anos de 170
escolas) e adultos jovens (4460 estudantes universitários entre 17 e 35 anos, de duas
universidades públicas). Os resultados revelaram que o uso de cigarros flavorizados entre jovens
e adolescentes brasileiros é muito alto: 44% dos estudantes brasileiros, que fumam
regularmente, preferem os cigarros aromatizados (ambos os grupos).
9. A escolha do tema vem de encontro com a recente consulta pública da ANVISA nº 112
de 29 de novembro de 2010 –DOU de 30/11/2010, para substituição da RDC 46/2001 que
“dispõe sobre os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros e a proibição
de aditivos* nos produtos derivados do tabaco e dá outras providências”. A Gerência dos
Produtos Derivados do Tabaco manifestou concordância na escolha do tema para a referida data
pontual.
Concluindo, considerando alguns aspectos apresentados resumidamente o tema proposto vem ao
encontro com o compromisso que o Governo Brasileiro assumiu ao ratificar a Convenção
Quadro para o Controle do Tabaco e dessa forma, alertar crianças, adolescentes, jovens e
população em geral sobre os cigarros com aditivos e estimular o não consumo destes produtos.
Aditivo*: qualquer substância ou composto, que não seja tabaco ou água, utilizada no processamento, na
fabricação e na embalagem de um produto fumígeno derivado do tabaco, incluindo os flavorizantes, os
aromatizantes e os ameliorantes.
·  Aditivos que possuem propriedades flavorizantes e aromatizantes, incluindo todos os
flavorizantes que confiram sabor e aroma mentolado, de bebidas, perfumes, colônias, e doces.
·  Aditivos com propriedades nutricionais, incluindo aminoácidos, vitaminas, ácidos graxos
essenciais, nutrientes minerais. Exceção para aqueles necessários para a manufatura dos produtos
derivados do tabaco.
·  Aditivos associados com alegadas propriedades estimulantes e revigorantes, incluindo-se a
taurina, o guaraná, a cafeína, e a glucuronolactona.
·  Pigmentos em geral.Exceção para aqueles utilizados no branqueamento do papel ou do filtro, ou
para imitar o padrão de cortiça no envoltório da ponteira.
·  Frutas, vegetais ou qualquer outro produto originado do processamento de frutas e vegetais.
Exceção para o carvão ativado e o amido.
·  Açúcares, adoçantes, mel, melado, sorbitol e assemelhados. Exceção para o amido
·  Temperos, ervas e especiarias.

29 de Agosto: Dia Nacional de Combate ao Tabagismo

Promova em sua escola e comunidade atividades de prevenção no Dia Nacional de Combate ao Tabagismo (29 de Agosto). Veja as sugestões do INCA e do Ministério da Saúde para esta data: Clique Aqui!

Philip Morris aciona Austrália devido a lei do maço genérico

A Philip Morris anunciou que pode perder bilhões de dólares se for aprovada uma lei australiana. Ela dará a todos os maços de cigarro um aspecto de produto “genérico”. E, por isso, a empresa resolveu mover uma ação contra o governo da Austrália.

A lei poderá será aprovada pelo Congresso australiano, por ampla maioria, em julho e entrará em vigor em 2012 (com um período de transição de seis meses).
Então, a Austrália será o primeiro país do mundo a banir logomarcas e outras ferramentas de marketing dos maços de cigarros. Todos os maços serão verde-oliva. E só trarão advertências e imagens gráficas sobre o mal que o cigarro pode fazer a saúde – além do nome, em letras “genéricas”, da marca.
De acordo com o Xinhuanews, da China, a divisão asiática da Philip Morris, que distribui as marcas Marlboro e Peter Jackson, populares na Austrália, alega que o governo australiano está quebrando um tratado de investimento bilateral entre a Austrália e Hong Kong da China.
A ação começa com uma “notícia de demanda” (notice of claim), que dispara um prazo de três meses para negociações. O caso (que poderia ser “Philip Morris v. Austrália") vai para arbitragem internacional, se as negociações falharem – e isso é o que se pode prever pela determinação das autoridades australianas.
A primeira ministra da Austrália, Julia Guillard, disse segunda-feira que “não será intimidada pela gigante do tabaco Philip Morris”. Declarou que “não vai voltar atrás, seja qual for a tática que a empresa usar – política, legal, influência sobre a comunidade ou pela via de public affairs”, noticia o Xinhuanews. “O governo sempre vai adotar medidas a favor da saúde pública da população. E essa é uma ação recomendada pela Organização Mundial de Saúde”, disse.
A Philip Morris está mobilizando todos os seus grupos de lobby no mundo para contra-atacar. Segundo o New York Times, parlamentares americanos já advertiram que a Austrália está violando suas obrigações de comércio internacional – o mesmo argumento da empresa.
As fabricantes de cigarros temem que, se a moda pega, muitos países vão aprovar legislação semelhante à da Austrália. “Vamos demandar uma compensação financeira significativa por prejuízos a nossos negócios”, disse em uma declaração a porta-voz da Philip Morris, Anne Edwards – usando a tática da ameaça.
A ministra da Saúde da Austrália, Nicola Roxon, disse que o governo está confiante de que tem uma base legal sólida para enfrentar a Philip Morris. E a briga vale a pena: 15 mil australianos morrem por ano, em decorrência de doenças relacionadas ao fumo.


Pesquisa em site revela que brasileiro aprova a medida:

O site JR News comandado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, em pesquisa on line sobre a opinião do brasileiro sobre a lei australiana revelou que 70 por cento aprovam a medida. JR News
[Fonte: INCA]

Mensagens de telemóvel a incentivar quem tenta largar o tabaco surtem efeito, diz estudo

Um estudo realizado no Reino Unido sugere que enviar mensagens de telemóvel de apoio a quem esteja a tentar deixar de fumar pode chegar a duplicar a vontade do fumador em deixar o vício, escreve a BBC.

A investigação durou seis meses. Durante as primeiras cinco semanas, os fumadores recebiam cinco mensagens de incentivo por dia. No restante período de tempo, três mensagens semanais continuavam a apoiar os participantes na luta contra o vício.

As conclusões do estudo, levado a cabo pela London School of Hygiene and Tropical Medicine, indicam que 10,7 por cento dos voluntários deixaram de fumar impulsionados por mensagens de apoio como «hoje é o dia de deixar o vício para sempre».

Por oposição, os fumadores que tentavam largar o tabaco mas não receberam qualquer SMS de incentivo representam 4,9 por cento.

5.800 fumadores britânicos participaram na investigação.

As mensagens «ajudam as pessoas a resistir à tentação de fumar», conclui a investigadora Carolina Free perante os resultados do estudo. [Fonte: TVi24]

Segurança Pública discutirá mercado ilegal de cigarros

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou requerimento de realização de uma audiência pública para discutir o mercado ilegal de fumo no País. O debate ainda não tem data marcada.
Até maio deste ano, a Polícia Federal apreendeu mais de 2 milhões de dólares (cerca de R$ 3,4 milhões) em cigarros clandestinos no Brasil. Os números, no entanto, podem ser bem maiores, como avalia o deputado Enio Bacci (PDT-RS), um dos autores do pedido para a organização da audiência. "Nós temos registros apenas de grandes apreensões, de toneladas do produto em caminhões. Mas, diariamente, ‘contrabandistas-formiguinhas’ trazem o porta-malas do carro recheado com pacotes de cigarros - em poucos casos, são identificados pela Polícia", diz.
Bacci destaca que, em 2010, o mercado ilegal de cigarros fez com que o Brasil perdesse R$ 5 bilhões em arrecadação de impostos.
Paraguai
O deputado explica que os cigarros contrabandeados entram no País principalmente pela fronteira com o Paraguai. Citando reportagem recém-exibida pela TV Record, Bacci lembra que um em cada três cigarros consumidos no Brasil é oriundo do mercado clandestino paraguaio. O Paraguai, segundo o parlamentar, produz 20 vezes mais o produto do que a população paraguaia seria capaz de consumir.
Advogado com especialização na área criminal, Enio Bacci espera que a audiência pública possa indicar soluções possíveis para o problema. "É importante que o governo tenha noção de que sabemos que há uma grande campanha nacional de controle sobre o tabaco. Para que esse controle seja realmente viável, no entanto, é necessário que a mercadoria seja legal, de origem nacional e fiscalizada pela Anvisa. Hoje, não há fiscalização alguma sobre os cigarros contrabandeados”, afirma.
Convidados
Serão convidados para o debate o jornalista Marcelo Rezende, da TV Record, além de representantes do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, da Receita Federal, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Grupo de Proteção à Marca e da Fundação Getúlio Vargas. [Fonte: Câmara de Notícias]


Novo site reúne dados oficiais sobre tabagismo

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) lança nesta terça-feira um site reunindo informações sobre tabaco que estavam dispersas em diferentes órgãos do governo.


No Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco (www.inca.gov.br/observatoriotabaco) é possível encontrar estatísticas, informações sobre tratamentos para deixar o cigarro, ações judiciais e publicidade.

Para marcar o Dia Mundial sem Tabaco, o Inca e a ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) vão iluminar o Cristo Redentor de vermelho.

Dia Mundial Sem Tabaco...

Doenças respiratórias crônicas representam a terceira causa de mortalidade por algum tipo de enfermidade no Brasil, atrás apenas dos problemas cardiovasculares e do câncer.


Oito em cada dez homens que morrem por doenças respiratórias crônicas no Brasil são fumantes, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer – Inca - Nesta terça-feira, dia 31.
O índice é superior à média mundial, de cinco óbitos em cada dez. Entre as mulheres, seis em cada dez que morrem por doenças respiratórias crônicas são fumantes. A média mundial feminina é de dois óbitos em cada dez.
Dados indicam que um milhão de brasileiros, de ambos os sexos, foram diagnosticados com algum tipo de doença respiratória crônica associada ao cigarro. Fumantes a partir dos 30 anos sofrem 40% mais com essas doenças quando comparados aos não fumantes.
Segundo o Inca, as doenças respiratórias crônicas representam a terceira causa de mortalidade por algum tipo de enfermidade no Brasil – atrás apenas dos problemas cardiovasculares e do câncer. Em 2008, quatro brasileiros morreram a cada hora em razão de complicações respiratórias crônicas.
O estudo mostra ainda que pessoas consideradas dependentes severos da nicotina, quando comparadas aos chamados tabagistas leves, sofrem 85% a mais de problemas como enfisema pulmonar e bronquite.

Tabagismo passivo mata 7,5 mil brasileiros por ano!

Em relação ao tabagismo passivo, dados da Organização Mundial da Saúde – OMS indicam que 7,5 mil brasileiros morrem todos os anos devido à exposição ao cigarro.
Pais tabagistas que têm crianças e jovens com asma, por exemplo, expõem os filhos a cerca de 4.700 substâncias nocivas presentes na fumaça.
Adultos não fumantes que vivem em áreas urbanas e que são expostos ao tabagismo passivo também apresentam alto índice de diagnóstico de doenças respiratórias crônicas – 30% a mais do que os que não são expostos à fumaça. [Informações de Agência Brasil]

Tabagismo: relevância da temática na educação

Fumo e Disfunção Erétil...


Drogas. Um estudo da Universidade Real de Londres confirma que o cigarro aumenta o risco de impotência. Homens que fumam têm 40% a mais de risco de sofrer de disfunção erétil. E quanto maior o número de cigarros consumidos, maior a chance de ter problemas na performance sexual. Mesmo aqueles que fumam menos de 20 cigarros por dia têm a chance de sofrer impotência aumentada em 24%. "Isso ocorre porque o cigarro tem substâncias que entopem a microcirculação, o que atinge também o pênis e a ereção", diz o cirurgião. Um estudo da Unifesp também descobriu que entre usuários de álcool, cocaína, crack e ecstasy, 47% têm ejaculação precoce, redução de libido e impotência. "O problema também se relaciona à alterações vasculares, causadas pelo uso prolongado dessas substâncias", afirma o cirurgião. Além disso, remédios como antidepressivos e para a calvície podem influenciar na ereção. [Fonte: Yahoo]

China reduzirá cenas com fumantes em filmes e telenovelas


O órgão supervisor de cinema e televisão na China divulgou uma circular exigindo a redução das cenas de fumantes em filmes e telenovelas, depois de queixas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o descumprimento do compromisso com o controle do tabaco.

"As frequentes cenas com personagens fumando não condizem com a postura da China sobre o controle do tabaco e confundem o público, especialmente os jovens", diz o informe publicado no site da Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão da China.

As marcas ou logotipos de tabaco e cenas em que se fuma na presença de jovens não deveriam ser permitidas no cinema e na televisão, diz a circular, que também exige que as cenas com fumantes durem "o mínimo possível".

O documento também insta os institutos de censura e televisão a intensificar a supervisão de filmes e novelas antes de sua difusão e "esforçar-se ao máximo para cortar cenas desse tipo".

Uma pesquisa realizada pelo Centro Municipal de Controle e Prevenção de Enfermidades com 11 mil alunos primários em Beijing demonstrou que 32,87% das crianças sentem vontade de experimentar um cigarro depois de ver cenas com fumantes na televisão.

A China ratificou a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco em 2003, comprometendo-se a tomar medidas para reduzir de maneira eficaz o consumo do tabaco, aí incluída a proibição de todo tipo de publicidade, promoções e patrocínios de marcas de cigarro.

O tratado entrou em vigor na China em 9 de janeiro de 2006. [Fonte: Boletim do INCA]

OMS escolhe “A Convenção-Quadro para Controle do Tabaco” como o tema do próximo Dia Mundial Sem Tabaco

No próximo dia 31 de maio, a OMS celebrará o dia mundial sem tabaco, sublinhando os riscos de saúde associados ao uso de tabaco e na defesa de políticas eficazes para reduzir o consumo. O uso do tabaco é a segunda causa de morte no mundo (depois da hipertensão) e atualmente é responsável pela morte de um em cada 10 adultos no mundo inteiro.

A Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) é o instrumento mais importante do mundo controle do tabaco. O primeiro tratado negociado sob os auspícios da OMS representa um avanço de sinal no avanço da saúde pública. Em vigor desde 2005, se tornou um tratado global ratificado por mais de 170 paises. Muito embora o tratado seja indiscutivelmente um instrumento para a protecao da saude publica, alguns paises como a Argentina e os Estados Unidos ainda assinaram o tratado.

O Dia Mundial sem Tabaco de 2011 será destinado a destacar a importância global do tratado entre as quais destacam-se:

* Proteger as políticas de saúde pública da propaganda, maketing e outros interesses da indústria do tabaco;

* Promover aumento do Preço adotando medidas fiscais como impostos e taxacoes para reduzir a demanda por tabaco;
* Proteger as pessoas contra a exposição, garantindo a existencia de ambientes livres de tabaco;

* Regulamentar o conteúdo dos produtos derivados do tabaco;

* Regulamentar a embalagem dos produtos do tabaco.

* Alertar a populacao sobre os riscos do tabaco.

* Proporcionar tratamento para a dependência do tabagismo( classificada como doenca pela OMS cujo CID e F17.2).

* Controle do comércio ilícito ( contrabando) de produtos derivados do tabaco, como cigarros, charutos, etc;
* Proibição da venda para menores;

* Oferecer e dar Suporte a alternativas economicamente viáveis à cultura do tabaco.

Fonte : Coisas de Maceio/Boletim do INCA.

Amigos, pais e baladas influenciam jovens a começar a fumar, diz estudo

Um levantamento feito com estudantes do ensino médio de escolas particulares da cidade de São Paulo constatou que muitos adolescentes experimentam o uso do cigarro aos 14 anos de idade, e os fatores que levam os jovens a começar a fumar varia entre homens e mulheres.

A pesquisa foi feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que ouviu 2.691 estudantes das escolas particulares, pertencentes às classes socioeconômicas A, B e C.

O estudo permitiu comprovar que a influência dos amigos, a relação com os pais e a presença dos jovens nas “baladas” são fatores importantes na iniciação ao cigarro. De acordo com a pesquisa, pais fumantes influenciam tanto meninos quanto meninas. “A relação dos jovens em casa também é um fator que se mostrou preponderante”, explica Zila Van der Meer Sanchez, uma das coordenadoras da pesquisa. “No caso das meninas, quanto menos atenção dos pais maior é o risco de ela começar a fumar. Já os meninos são influenciados pelos amigos e por uma eventual morte dos pais.”

Ainda de acordo com a pesquisa, o contato dos jovens do ensino médio com o cigarro ainda é esporádico. Entre os entrevistados, 14% tinham fumado pelo menos um cigarro nos últimos mês. A maioria usou o cigarro no máximo 5 dias no mês. Apenas 3% dos entrevistados fumavam todo dia.

Os dados da pesquisa foram coletados em 2008, antes do início da lei antifumo em São Paulo, que foi promulgada no ano seguinte. A prevalência do cigarro nas baladas mostrou que enquanto a chance de fumar entre os meninos aumentava em mais de 800% quando a frequência a baladas é intensa, nas meninas sobe para 1.400%.

O Cebrid prepara um novo levantamento sobre uso de tabaco, álcool e drogas entre os jovens. Os números preliminares mostram que no ensino médio das escolas públicas, por exemplo, a incidência é um pouco maior, de 17,5% comparada aos 14% registradas nas escolas particulares. E a iniciação ao cigarro nas escolas públicas se dá em média aos 13 anos e seis meses. [Fonte: G1]

Lei antifumo em Nova York é estendida para praias e parques

Nova-iorquinos não poderão fumar em parques e praias da cidade.

O conselho municipal (equivalente a câmara dos vereadores) de Nova York aprovou uma ampliação na legislação antifumo em vigor na cidade americana, transformando-a em uma das mais duras adotadas por uma metrópole no mundo.

Desde 2003 é proibido fumar em bares e restaurantes de Nova York. Com a nova mudança, também será proibido fumar em qualquer um dos 1,7 mil parques públicos da cidade e nos seus 23 km de praias.

A proibição também deve abranger praças para pedestres – como é o caso de Times Square, em Manhattan, um dos principais pontos turísticos nova-iorquinos.

De acordo com o jornal The New York Times, somente atores fumando durante cenas de produções para cinema ou televisão estão livres das restrições.

A proibição passará a valer 90 dias após ser assinada pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e ele tem 20 dias para fazê-lo.

Direitos

"Neste verão, os novaiorquinos que vão para nossos parques e praias para se divertirem e terem um pouco de ar fresco poderão respirar um ar ainda mais limpo e sentar em uma praia que não esteja cheia de bitucas de cigarro", disse Bloomberg após a votação do conselho.

Quando a lei entrar em vigor, o Departamento de Parques da cidade terá o poder de impor aos fumantes multas semelhantes às multas para pedir esmola ou urinar em público, em valores abaixo de US$ 100 (cerca de R$ 166).

Mas a prefeitura espera que os próprios cidadãos sigam a lei espontaneamente, lembrando uns aos outros da proibição. O conselho municipal disse que a polícia não será responsável pela imposição da nova proibição.

Alguns dos membros do conselho que votaram contra a medida a denunciaram como infração dos direitos individuais.

"Eu realmente acredito que o governo está sendo muito restritivo neste assunto particular", disse Robert Jackson, um democrata do bairro do Harlem. "Uma sociedade totalitária tem esse tipo de restrições."

Outras importantes cidades americanas adotaram leis severas para conter o tabagismo.

Em Los Angeles é proibido fumar em parques municipais, e em Chicago não se pode fumar em parques com área para crianças. [Fonte: UNIAD]

Câncer é segunda principal causa de mortes em todo o mundo

OMS diz que a doença só perde para doenças cardiovasculares. Fumo, infecções crônicas por vírus, obesidade, consumo de álcool e radiação são os principais fatores de risco

No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta sexta-feira (4/2/2010), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a doença é a segunda principal causa de mortes em todo o mundo – perde apenas para doenças cardiovasculares.

Tumores no pulmão, nas mamas, no fígado e na região colorretal provocam a maioria dos óbitos registrados por câncer. A incidência da doença, de acordo com o órgão, pode ser reduzida por meio de estratégias de prevenção, de detecção precoce e de tratamento.

Os fatores de risco listados pela OMS e relacionados ao câncer incluem o uso de tabaco; infecções crônicas por vírus como o da hepatite B e o HPV; sobrepeso e obesidade; radiação; hábitos alimentares ruins; sedentarismo; abuso no consumo de álcool; e exposição a substâncias químicas.

Cento e cinquenta minutos (duas horas e meia) por semana de atividade física aeróbica moderada podem reduzir o risco de câncer de mama e de cólon, de acordo com uma pesquisa divulgada OMS. O órgão informou que a atividade física tem um papel importante na redução da incidência de certos tipos de tumores e que o sedentarismo é o quarto maior fator de risco quando se considera o total de óbitos registrados em todo o mundo. âncer de mama e de cólon.

De acordo com a OMS, atualmente, 31% da população global não pratica nenhum tipo de atividade física. O sedentarismo está associado a 3,2 milhões de mortes anuais, sendo 2,6 milhões em países pobres e em desenvolvimento, além de 670 mil óbitos prematuros (pessoas com menos de 60 anos).

Em 2008, quase 460 mil mulheres morreram em decorrência do câncer de mama e cerca de 610 mil homens por causa do câncer colorretal.

A orientação de 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada vale para maiores de 18 anos. Entre 5 e 17 anos, a recomendação é de pelo menos 60 minutos de atividade física moderada ou alta. [Fonte: UNIAD]

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