Cigarro eletrônico começa a ser vendido na Europa

O cigarro eletrônico, ou e-cigarro, começa a ser vendido na França e outros países europeus. Comercializada por diferentes marcas, a invenção tem preço em torno de 78 euros (equivalente a pouco mais de R$ 200) e é uma promessa para ajudar os fumantes que querem largar o hábito.


Cigarro eletrônico ajuda fumantes a largar o vício? A criação reproduz artificialmente o gosto e a fumaça de um cigarro, mas não produz combustão, tendo assim cerca de 4 mil substâncias tóxicas ou cancerígenas a menos que o verdadeiro cigarro, de acordo com os fabricantes.O O e-cigarro funciona à base de uma bateria recarregável. O dispositivo tem um filtro removível, que contém nicotina e propilenoglicol. Quando o usuário puxa a "fumaça" do cigarro, como se estivesse fumando, o fluxo do ar é detectado por um sensor, e um microprocessador ativa um mecanismo que injeta gotículas do líquido no ar, produzindo vapor.

OMS quer fim de lobby tabagista no governo

Código de conduta proibiria campanhas financiadas por fabricantes de cigarros e presentes.
Integrantes da Convenção-Quadro do Tabaco preparam um código de conduta para nortear a relação entre indústria do cigarro e governantes. A idéia é blindar representantes de governos do assédio comum e crescente da indústria para tentar dificultar a adoção das diretrizes firmadas na convenção.Na lista que começa a ser preparada, autoridades ficam proibidas, por exemplo, de ter suas campanhas financiadas pelos fabricantes de cigarros. Não serão permitidos presentes e ofertas de viagens. Também ficariam proibidos convênios ou acordos com as indústrias, assim como ações sob o selo de "responsabilidade social"."Pode parecer algo exagerado, mas é considerado por representantes dos países como essencial para o sucesso da Convenção-Quadro", afirma Tânia Cavalcanti, do Instituto Nacional do Câncer (Inca). "A indústria do fumo não pode ser considerada como uma indústria qualquer. Comprovadamente, o produto faz mal à saúde e há uma farta documentação indicando a forma como tais fabricantes agem para dificultar as medidas antitabagistas."Em vigor desde fevereiro de 2005, a Convenção-Quadro do Tabaco traz uma série de regras para reduzir e prevenir o consumo mundial de cigarro. Países que ratificaram o acordo se comprometeram, por exemplo, a banir a propaganda, aumentar o preço dos cigarros e criar ambientes livres de fumo. "De forma inocente ou não, governantes muitas vezes aceitam os discursos da indústria e adotam medidas que acabam dificultando a luta antitabagista", afirma a consultora da Organização Mundial da Saúde, Vera da Costa e Silva.A primeira versão do "manual de conduta" foi redigida numa reunião realizada semana passada em Brasília, preparatória da 3ª Conferência das Partes. As propostas agora serão analisadas pelos governos dos países que ratificaram a convenção. Em novembro, durante a conferência, o documento deverá ser votado. Desde que a convenção entrou em vigor, o mundo coleciona exemplos de interferências da indústria do cigarro na luta antitabagista. No México, um acordo foi firmado entre governo e indústria - depois desfeito. No Brasil não faltam histórias de interferências indevidas. "Há ainda um pouco de confusão, como ministros que recebem integrantes da indústria em audiências particulares", afirma Paula Johns, presidente da Aliança do Controle do Tabagismo. Para a consultora, porém, o fato mais grave é a presença da indústria na Câmara Setorial do Tabaco, que funciona no Ministério da Agricultura. "É sabido que a associação de produtores é patrocinada pela indústria. Aí temos um exemplo patente desse conflito de interesses."
ENCONTROS DOCUMENTADOS
Para antitabagistas, a relação entre governantes brasileiros e a indústria do fumo poderia ser muito mais transparente. Eles reivindicam, por exemplo, que encontros entre representantes da indústria e governo sejam abertos ou documentados, prática já adotada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)."Adoraria saber o que é dito num encontro entre a indústria do fumo e a Receita Federal", completa Paula. (Fonte: Jornal Estado de São Paulo)

Atualidades em Tabagismo


Artigo de Antônio Ermírio de Moraes


São Paulo, domingo, 23 de março de 2008

ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES

O lamentável tabagismo!


JÁ DEDIQUEI vários artigos nesta coluna sobre os males do tabagismo. Não tenho nenhuma implicância contra os fumantes. Expresso a preocupação de quem atua na área hospitalar há mais de 40 anos e acompanha o sofrimento dos que adquirem doenças do fumo e as despesas crescentes para o seu tratamento. O tabagismo está caindo na maior parte dos países, com exceção da Ásia, onde a proporção de fumantes ultrapassa 40% da população. Na Alemanha, são 34%; na Inglaterra, 27%; nos Estados Unidos, 19%. Nos últimos 15 anos, a proporção de brasileiros que fumam caiu para menos da metade em várias capitais do país. Nas capitais, são apenas 17%. É um fato auspicioso. Mas os estragos causados pelo cigarro continuam grandes. Mais de 200 mil pessoas morrem todos os anos por causa de doenças do fumo. É uma perda irreparável que, na maioria dos casos, é precedida por um sofrimento profundo dos que contraem cânceres de garganta, boca, pulmão e bexiga. Além disso, há as perdas de recursos para o sistema de saúde, que poderiam ser direcionados a outros objetivos. Um estudo realizado por Márcia Pinto, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, estima que o SUS gasta cerca de R$ 338 milhões anualmente para tratar 32 moléstias que vêm do hábito de fumar ("Fumantes custam R$ 338 milhões ao SUS", Estado, 17/3/08). É uma soma gigantesca e, pior, está subestimada, como diz a própria autora do estudo. O seu trabalho analisou apenas os custos de internação e quimioterapia. Mas o tratamento de doenças cardíacas e respiratórias segue um curso longo, que envolve várias intervenções e uma grande quantidade de medicamentos. Se somarmos tudo o que é gasto, a cifra será muito maior do que essa. Lamentável. Muitos usam o surrado argumento de que a indústria de cigarros gera muitos empregos e recolhe impostos gigantescos aos cofres públicos. Até isso foi questionado pela pesquisadora. Ela mostrou que o preço dos cigarros caiu 20% nos últimos 15 anos devido a uma redução dos impostos. Numa época em que todos os impostos subiram e a carga tributária explodiu, o cigarro foi contemplado com uma redução. Dizem que o imposto caiu para combater o contrabando de cigarros. Os números, entretanto, mostram que o contrabando se manteve estável, e as despesas do SUS aumentaram. Só no Brasil. Lamentável.

Dê o seu apoio para acabar com os fumódromos no Brasil...

O PL que propõe a emenda da Lei 9294/96 e elimina os fumódromos em ambientes fechados está entre a Casa Civil e o Gabinete da presidência da república, PRECISAMOS demonstrar o nosso apoio a proposta de emenda para o PL ser sancionado pela Presidência e chegar no Congresso Federal.

Para tal solicito que enviem mensagens apoiando a emenda da Lei 9294 por email para os seguintes endereços:

presidencia@ planalto. gov.br
gabinete@planalto. gov.br
casacivil@planalto. gov.br

Pode ser um email curto demonstrando apoio, melhor que seja enviado através do email pessoal, favor encaminhar uma cópia da mensagem enviada para act@actbr.org. br

Utilize uma das frases abaixo inserindo alguma apresentação e/ou despedida mais personalizada ou crie sua própria versão!

“apóio a eliminação dos fumódromos em ambientes fechados através da emenda da Lei 9294 em regime de urgência.”

“Ambientes fechados 100% livres da fumaça do tabaco é um direito de todos os trabalhadores brasileiros, emenda da Lei 9294 já”

“Parabéns pela iniciativa de emendar a Lei 9294 e assim garantir o direito de todos de trabalhar em ambientes livres da poluição do tabaco”

“A proibição de fumar em ambientes fechados sem exceções tem o apoio da maioria da população brasileira, estamos aguardando ansiosamente pela emenda da Lei 9294 e pelo seu cumprimento, garantindo assim o direito de todos de respirar ar puro”

“Saúde ocupacional é coisa séria, proibição dos fumódromos em ambientes fechados já”

“A Lei 9294 já existe há doze anos e não é devidamente cumprida e/ou fiscalizada, parabéns pela iniciativa de emendar a lei eliminando os fumódromos em ambientes fechados e garantido assim o direito de todos de freqüentar e trabalhar ambientes mais saudáveis e melhor para todos”

Fumantes custam R$ 338 mi ao SUS

Quase 8% dos gastos do sistema vão para doenças ligadas ao cigarro:
O cigarro provoca um prejuízo anual para o sistema público de saúde de pelo menos R$ 338 milhões, o equivalente a 7,7% do custo de todas as internações e quimioterapias no País. O cálculo, feito pela primeira vez no Brasil, considerou o gasto com hospitalizações e terapias quimioterápicas em pacientes de 35 anos ou mais, vítimas de 32 doenças comprovadamente associadas ao tabagismo no ano de 2005.
Estima-se que 22,4% da população brasileira fume."São recursos significativos e, o mais importante, que poderiam ser poupados", observa a autora do trabalho, a economista da Fundação Oswaldo Cruz, Márcia Pinto. Para ela, o resultado da pesquisa deixa clara a necessidade de se adotar medidas rápidas para responsabilizar a indústria do tabaco pelo impacto econômico provocado no sistema de saúde público. "Além disso, as ações antitabagistas devem ser intensificadas", avalia. Entre elas, Márcia enumera o aumento do preço do cigarro brasileiro, o sexto mais barato do mundo.A pesquisadora não tem dúvida de que o impacto econômico do tabagismo no sistema de saúde é maior do que revela seu estudo. O trabalho analisou apenas parte dos custos: internação e quimioterapia. "Esse foi o ponto de partida, porque não havia nada similar no Brasil." Ela espera que novos trabalhos agora sejam realizados para avaliar, por exemplo, gastos com medicamentos, cirurgias e o tratamento de pacientes vítimas de fumo passivo.
ÍNDICE DE DOENÇAS:
Para fazer o estudo, tema de sua tese de doutorado na Escola Nacional de Saúde Pública, Márcia desenvolveu um índice capaz de calcular o quanto uma doença pode ser atribuída ao tabagismo no Brasil. Ela destacou um grupo de 32 doenças (alguns tipos de câncer, problemas respiratórios e circulatórios) diretamente associadas ao tabaco e avaliou os custos com internação e tratamentos quimioterápicos pelo SUS.Numa outra etapa, estudou a trajetória de fumantes internados em dois centros de referência para tratamento de câncer e problemas cardíacos: o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e o Instituto Nacional de Cardiologia (INC). Nesse estágio, ela calculou os custos do tratamento completo, do diagnóstico à alta ou morte do paciente. O estudo revelou, por exemplo, que a terapia de um paciente com câncer custa, em média, R$ 29 mil. O tratamento de câncer do esôfago, R$ 33,2 mil, e o de laringe, R$ 37,5 mil. Se todos os casos novos desses três tipos de câncer causados pelo cigarro procurarem o sistema público, o gasto calculado é de R$ 1,12 bilhão.
PACIENTES CARDÍACOS:
A mesma análise foi feita com pacientes cardíacos. Nas duas instituições, Márcia destacou apenas problemas que comprovadamente eram provocados pelo cigarro. No caso do INC, os dois grupos principais foram de isquemia crônica do coração - que custa, em média, R$ 29,7 mil - e com angina - cujo tratamento médio é de R$ 33,1 mil. "Todos os pacientes eram fumantes pesados, uma média diária alta de cigarros, durante vários anos", observa Márcia. Ela lembra que boa parte dos pacientes chegava ao serviços já em estado avançado da doença. "Muitas vezes, as medidas adotadas eram apenas paliativas, não havia esperança de cura para o paciente", completou. "É um gasto necessário, mas sem retorno." Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo – 17/03/2008

'Fumantes tornam filhos doentes', diz hospital britânico

Um dos principais hospitais britânicos disse que um terço das crianças que atende em determinados casos ficam doentes porque os pais fumam na frente delas.
A incidência de bronquite, asma e infecções no ouvido poderia ser reduzida se os pais abandonassem o tabagismo, disse Steve Ryan, diretor clínico do Hospital Alder Hey, de Liverpool, no norte da Inglaterra. Segundo Ryan, os pais mentem com freqüência sobre se fumam ou não na frente dos filhos. A Fundação Britânica para o Pulmão diz que 17 mil crianças com menos de cinco anos recebem tratamento médico a cada ano por exposição à fumaça de cigarros.


'Sentimento de culpa'
A cada 35 mil crianças atendidas no hospital de Liverpool a cada ano, 2 mil precisam de assistência médica porque foram expostas ao fumo pelos pais, disse Ryan em entrevista na Rádio BBC Five Live. Entre um quarto e um terço dos menores com males como infecções pulmonares e asma eram fumantes passivos.
Os pais costumam saber das implicações de fumar perto de seus filhos, acrescentou o médico.


"As pessoas se sentem culpadas."
"Se fosse fácil, eles parariam. Cuidar de crianças é divertido mas pode ser estressante e, para alguns, cigarros são uma forma de aliviar a tensão."
Para ele, legislação coibindo o tabagismo não é uma solução para o problema. É necessário conscientizar os pais dos vários graus de risco apresentados pelo hábito de fumar.
Ryan disse que o risco maior para os menores é quando os pais fumam dentro do carro, onde as crianças estão "presas" e expostas a fumaça concentrada.
Mães fumantes representam um risco maior do que pais fumantes e fumar no mesmo cômodo de uma criança também traz um alto risco, afirmou. (Fonte: BBCBrasil)

Fórmula 1 proíbe propagandas de cigarro

GP do Bahrain de F-1 proíbe propagandas de cigarro:

O Grande Prêmio do Bahrain de Fórmula 1 deste ano já não verá mais propagandas de cigarro no circuito do Sakhir. A medida foi tomada pelo governo do país asiático, que resolveu fazer uma campanha anti-tabagista."Esse é só o começo de uma campanha para tornar o nosso país em um território livre do cigarro", declarou Mariam Al Jalahma, secretária de saúde pública do Bahrain.A legislação contra o tabagismo existe na nação desde 1994, mas ainda não foi implementada, conforme explicações de Jalahma. Se tudo ocorrer como o planejado, a lei deve ser aprovada pelo conselho antes do final deste ano. Assim, a China passa a ser o único país do calendário da F-1 a permitir a propaganda tabagista.O GP do Bahrain é a terceira etapa da temporada 2008 e acontece no dia 06 de março.

Ambiente para fumantes...

Teto pintado na área de fumantes... GENIAL e Verdadeiro!


Fumo ameaça mães nos países em desenvolvimento

A exposição das grávidas ao tabaco nos países em desenvolvimento cresce em ritmo alarmante, disseram pesquisadores do governo norte-americano na quinta-feira. Nesses países, é cada vez mais comum que as mulheres e seus filhos se transformem em fumantes passivos em suas casas, e muitas estão experimentando cigarros, o que aumenta o risco de câncer, doenças cardíacas e outras enfermidades não só para elas mesmas, mas também para as crianças. "O uso do tabaco e a exposição à fumaça por parte das grávidas ameaça impedir ou reverter os atuais esforços para melhorar a saúde materna e infantil no mundo em desenvolvimento", disse Michele Bloch, do Setor de Pesquisas de Controle do Tabaco do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, cujo estudo foi publicado na revista American Journal of Public Health. É o primeiro estudo a examinar o tabagismo, o fumo passivo e as atitudes das grávidas em relação ao tabaco nos países em desenvolvimento. Foram ouvidas 8.000 grávidas em dez cidades de nove países --Argentina, Uruguai, Equador, Brasil, Guatemala, Zâmbia, República Democrática do Congo, Paquistão e Índia (duas localidades) . Até 18 por cento das grávidas fumavam, até um terço delas consumia tabaco na forma sem fumaça, e até metade estava habituada a respirar fumaça do cigarro de terceiros. Bloch disse que isso representa uma forte mudança em relação às mulheres dos países em desenvolvimento, onde historicamente apenas cerca de 9 por cento fumam, em parte devido a tabus culturais.
O tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis entre mulheres nos países desenvolvidos, e Bloch disse que as conclusões permitem que haja alguma intervenção antes que as mulheres nos países pobres as alcancem nessa triste estatística. "A América Latina é onde a epidemia do cigarro é mais avançada, particularmente no Uruguai, onde 78 por cento de todas as grávidas disseram já ter provado cigarros", disse Bloch por telefone. Na Argentina, segundo ela, 75 por cento das grávidas ouvidas já fumaram alguma vez, tendência que se repetiu em toda a região. Segundo Bloch, a queda de novas barreiras econômicas e culturais contra as mulheres deve fazer com que haja cada vez mais fumantes. "Crianças pequenas no Paquistão são frequentemente ou sempre expostas à fumaça do tabaco em lugares fechados. Os números são altos também em Argentina, Brasil, Uruguai e em um dos Estados indianos", acrescentou Bloch.
O fumo durante a gravidez pode provocar partos prematuros, baixo peso no nascimento e a morte súbita do bebê. Nos adultos, provoca câncer, especialmente de pulmão. O fumo passivo provoca câncer em adultos e problemas pulmonares em crianças pequenas, como a pneumonia.

Carteiras de cigarro poderão ter identificação por número

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2427/07, do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), que obriga os fabricantes de cigarro a colocar numeração seqüencial em uma das laterais das carteiras de cigarro. A medida visa impedir o roubo e o contrabando de cigarros, uma vez que, segundo o deputado, a numeração poderá ajudar na investigação policial. Na avaliação de Moraes, a medida evitará prejuízos às empresas do setor. "Com a identificação, haverá uma inibição ao roubo e será mais fácil a localização das carteiras em outros estabelecimentos receptadores ou em depósitos clandestinos, além da identificação, prisão e punição dos criminosos", ressalta.
A proposta estipula que o número deverá ter tipo bem definido e nítido, escrito em algarismo arábico, com tamanho não inferior a 3 milímetros . A identificação deverá estar no sentido vertical. Cada marca de cigarro deve conter a sua numeração, e a repetição de número só será aceita em séries diferentes.
Penalidades
A empresa que adquirir ou comercializar cigarros fica obrigada a informar, de acordo com o projeto, o número impresso pelo fabricante nas notas e nos documentos fiscais. A empresa que não cumprir a regra ficará sujeita a multa, que não poderá ser inferior a R$ 2,5 mil e corresponderá a 10% do valor comercial dos produtos.Para o fabricante, a punição é ainda maior. Aquele que tiver carteiras sem a numeração prevista ficará sujeito a multa de 20% do valor comercial do produto por carteira utilizada. Esse valor não poderá ser inferior a R$ 5 mil, além das sanções previstas nos códigos Penal e Tributário.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:- PL-2427/2007

Filhos em perigo!

Pais ignoram os riscos de exposição dos filhos ao fumo passivo, diz estudo:

Os pais ao redor do mundo estão fazendo muito pouco para proteger seus filhos da exposição ao fumo passivo, segundo pesquisadores da Escola de Saúde Pública John Hopkins Bloomberg. O fumo passivo tem sido extensivamente relacionado ao aumento do risco de diversas doenças e de morte prematura. Porém, o estudo conduzido em 31 países descobriu que 82% dos pais que fumam o fazem perto de seus filhos. Medindo a qualidade do ar dentro das casas, eles observaram que os níveis de nicotina era 17 vezes maior nas casas que tinham pelo menos um fumante. E, ao avaliar amostra de cabelo das crianças, os cientistas detectaram nicotina em 78% das crianças que viviam com fumantes, contra 59% naqueles não moravam com fumantes.

Aumenta procura feminina por clínicas que ajudam a abandonar o cigarro

Médico explica por que elas sofrem mais com o tabagismo do que os homens.Mulheres são mais prejudicadas pelo fumo e têm mais dificuldade para parar.

O número de mulheres que procuram ajuda médica para abandonar o cigarro tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Ao ponto de elas serem hoje a maioria nas clínicas do tipo, de acordo com o pneumologista Sérgio Ricardo Santos , coordenador do Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo) da Universidade Federal Paulista (Unifesp). Só nos consultórios do Prevfumo, segundo o médico, elas já são 60%. E o número não pára de aumentar. Algo justificável por dois importantes fatores: as mulheres são muito mais prejudicadas pelo hábito de fumar e também têm mais problemas para abandonar o vício. A dificuldade é velha conhecida da professora paulistana Tatiana Athaydes, de 26 anos, que já tentou largar o cigarro quatro vezes. “Na primeira, fiquei cerca de cinco meses. Na segunda, quase um ano. Na terceira e na quarta, cerca de um mês”, contou ela ao G1. Durante todas as tentativas, a experiência foi traumática. “Ficava muito nervosa e ansiosa, começava a descontar tudo isso na comida e acabava sendo até um pouco grossa com as pessoas ao meu redor”, conta Tatiana. “Me sentia na necessidade de cortar totalmente a minha vida social para não ter contatos com fumantes pelo menos no início, mas não consigo fazer isso”. Esse comportamento não é estranho a Santos. “Há dois principais fatores que dificultam a vida das mulheres na hora de parar de fumar: o risco de depressão e o medo de engordar”, explica ele. As mulheres já têm uma tendência maior que a dos homens de cair nas armadilhas da depressão clínica. “Quando param de fumar são dois fatores de risco que se unem”, conta o médico. Os sintomas de tristeza e a necessidade de se isolar, como os que aconteceram com Tatiana, são o que normalmente fazem as mulheres terem recaídas. O segundo fator, o medo de engordar, tem um poder também bastante considerável. A mulher abandona o cigarro e assim que percebe o aumento no peso, volta a fumar. “Ela dá muito mais importância à aparência do que os homens e isso complica bastante”, afirma Santos. No entanto, apesar das dificuldades serem maiores, os benefícios de parar de fumar para as mulheres também acabam sendo mais elevados.

Riscos para a saúde
Em comparação com os homens, as mulheres não apenas apresentam um risco maior de desenvolver toda e qualquer doença relacionada ao tabagismo, como também têm um número maior de enfermidades associadas ao hábito – por causa dos problemas que fumar causa na gestação.

Entenda os males causados pelo fumo na gravidez
Tentar não engravidar também é outra fonte de preocupação. Mulheres que tomam anticoncepcionais estão proibidíssimas de sequer pensar em cigarro. Tanto o fumo quanto o contraceptivo “engrossam” o sangue e aumentam muito o risco de uma trombose. “O risco é elevadíssimo”, alerta Sérgio Ricardo Santos , “e aumenta com outros fatores, como viagens longas, obesidade e acidentes prévios”. Tentar conseguir uma gravidez, como já seria esperado, também se complica pelo fumo. “O cigarro é a principal causa de infertilidade em mulheres”, explica o pneumologista. “Em boa parte dos casos, o problema se resolve assim que a mulher pára de fumar”, conta ele.

Tratamento
Mesmo com tudo tão difícil, Sérgio Ricardo Santos avisa: é possível, sim, parar de fumar. E os especialistas na área são cuidadosos quando estão tratando de mulheres. “O médico leva em consideração todo o ciclo hormonal e os fatores de risco da mulher na hora de fazer o tratamento e receitar a medicação”, garante o professor.

Saiba como fazer para parar de fumar
A professora Tatiana Athayde reconhece a importância da ajuda de um especialista. “A ausência de acompanhamento médico e o não-uso de medicamentos é algo que talvez tenha me prejudicado bastante em todas as minhas investidas”, afirmou ela. Neste 8 de março, Dia da Mulher, pode ser a oportunidade perfeita para todas as fumantes se conscientizarem e procurarem ajuda. Enquanto isso, veja se você está preparada para parar:

Brasil terá centro de estudos do tabagismo

Brasil terá centro de estudos sobre o tabaco:

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão anunciou a implantação de um centro de estudos do tabaco numa parceria entre o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As obras de construção do centro, que ficará no Rio de Janeiro, devem começar ainda em 2008 e serem concluídas em dois anos.O anúncio foi feito em audiência de Temporão com o secretário-executivo da Conferência das Partes para o Controle do Uso do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), Haik Nikogosian, que está no Brasil para conhecer a política e as ações de controle do tabagismo do país.O ministro ressaltou que o Brasil tem uma das políticas de controle do tabaco mais avançadas do mundo, "num país em que 250 mil famílias dependem desta cultura", lembrou. "Por isso, a importância do Brasil ter assinado a Convenção-Quadro" que prevê a substituição de culturas nas áreas de plantio de fumo.Nikogosian elogiou o Brasil pela liderança que exerce nos fóruns internacionais sobre a questão e pelos méritos alcançados no controle do hábito de fumar e a coordenação intersetorial do governo. Ele esteve reunido ontem com representantes da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Coniq) da qual fazem parte os ministérios da Saúde, Relações Exteriores, Agricultura, Fazenda, Educação, Justiça, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.O secretário-executivo também disse ao ministro que o modelo de articulação brasileiro, em que os níveis técnicos apóiam as autoridades, passou a ser recomendado aos outros países signatários.Segundo a OMS, a cada não, morrem cerca de cinco milhões de pessoas, em todo mundo, devido ao consumo de derivados do tabaco. A organização também estima que, mantida a atual tendência de consumo nos próximos 30 a 40 anos, quando os fumantes jovens de hoje atingirem a meia idade, a epidemia tabagista causará 10 milhões de mortes por ano.O reconhecimento de que a expansão do tabagismo é um problema mundial fez com que, em maio de 1999, durante a 52ª. Assembléia Mundial da Saúde, os Estados-membros propusessem a adoção do primeiro tratado internacional sobre saúde pública. Denominado Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, determina um coonjunto de medidas com o objetivo de deter a expansão do consumo do tabaco e seus danos à saúde.
Mais informações:
Atendimento ao cidadão - 0800 61 1997 ou 61 3315-2425
Atendimento à Imprensa - (61) 3315-3580 ou 3315-2351

Projeto de Lei 2549/07

Fabricantes de cigarro poderão ressarcir gastos com saúde
Sônia Baiocchi


Jorge Tadeu Mudalen quer novas medidas para
coibir o fumo.
O Projeto de Lei 2549/07, apresentado pelo deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), exige que os fabricantes de cigarro indenizem o poder público pelos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com doenças relacionadas ao uso de produtos derivados de tabaco. A definição das doenças e dos valores da indenização deverá ser feita com a participação de representantes do poder público, dos usuários do sistema de saúde e dos produtores de tabaco e derivados.Outra medida prevista é a proibição do uso de máquinas para venda de cigarros e charutos. Pelo projeto, quem fabricar, instalar ou operar essas máquinas poderá ser punido com multa de até 25 mil, triplicada em caso de reincidência."Para reduzir o uso de cigarro, é preciso uma posição forte da sociedade e do poder público brasileiro. Por isso, apresentamos neste projeto iniciativas que consideramos pertinentes e que podem ser consideradas como um pacote anti-tabagismo", afirma.TramitaçãoO projeto tramita em regime de urgência e terá análise conjunta com o PL 4846/94. As propostas serão votadas pelo Plenário.

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Fonte: Agência Câmara

Incenso é prejudicial à saúde!

Teste mostra que fumaça de incenso é prejudicial à saúde
CLÁUDIA COLLUCCI - da Folha de S.Paulo, em Brasília

Usado desde a Antigüidade com sentido de purificação e proteção, o incenso acaba de receber sinal vermelho da Pro Teste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Cinco marcas avaliadas mostram que daquela fumacinha, aparentemente inocente, exalam substâncias altamente tóxicas.
Queimando um incenso todos os dias, por exemplo, a pessoa inala a mesma quantidade de benzeno -substância cancerígena- contida em três cigarros, ou seja, em torno de 180 microgramas por metro cúbico. Há também alta concentração de formol, cerca de 20 microgramas por metro cúbico, que pode irritar as mucosas.

As substâncias nem de longe lembram as especiarias aromáticas com as quais o incenso era fabricado no passado, como gálbano, estoraque, onicha e olíbano. Se há uma leve semelhança, ela reside na forma obscura da fabricação. No passado, o incenso era preparado secretamente por sacerdotes.
Hoje, o consumidor também não é informado como esses produtos são feitos e quais substâncias está inalando. O motivo é simples: por falta de regulamentação própria, os fabricantes de incenso não são obrigados a fazer isso.
Nas cinco marcas avaliadas (Agni Zen, Big Bran, Golden, Hem e Mahalakshimi) , todas indianas, não há sequer o nome do distribuidor brasileiro na embalagem. Muito menos a descrição de quais substâncias compõem o produto. A Folha tentou localizar as empresas, por meio dos nomes dos incensos, mas, assim como a Pro Teste, não teve sucesso.
A avaliação foi feita a partir da simulação do uso em ambiente parecido com uma sala. Segundo a Pro Teste, foi medida a emissão de poluentes VOCs (compostos orgânicos voláteis) e de substâncias passíveis de causar alergias, como benzeno e formol. As concentrações foram medidas após meia hora do acendimento.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste e colunista da Folha, alerta que os aromatizadores de ambiente, como o incenso, são vendidos sem regulamentação ou fiscalização, o que representa perigo à saúde.
"Os consumidores pensam que se trata de produtos inofensivos, que trazem harmonia e, na verdade, estão inalando substâncias altamente tóxicas e até cancerígenas."
A Pro Teste reivindica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faça um estudo sobre o impacto dos produtos na saúde e elabore regulamentação para a produção, importação e venda no Brasil.

Consumidora:
Renata Sobreira Uliana, 49, professora de yoga, conta usar incenso todos os dias no altar que tem em sua casa. "Estou surpresa. Acendo incensos diariamente há 20 anos no momento em que faço minhas preces no altar budista que tenho na sala. É uma forma de agradecimento às divindades e de limpeza energética. Jamais pensei que eles pudessem fazer mais mal do que bem", diz Renata Sobreira Uliana, 49.
O resultado dos testes também surpreendeu os médicos. "Nunca li nenhum artigo científico a respeito disso, mas é um dado muito interessante, que vai fazer a gente repensar a forma de liberar esse tipo de produto", diz José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia.
Clystenes Soares Silva, pneumologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que nem pessoas predispostas a desenvolver quadros alérgicos (como rinite e asma) nem pessoas saudáveis devem se expor aos incensos.

Aumento de preço do cigarro!!!


Por: Fonte: Jornal do Senado

Aumento de preço pode desestimular vício do cigarro:

O secretário-executivo Haik Nikogosian defendeu a adoção pelos governos de políticas de elevação do preço do cigarro a percentuais acima da inflação para que a população não tenha acesso fácil ao produto. Ele sugeriu também aumento dos impostos para produtos derivados do tabaco. – A meta final é diminuir o acesso da população ao cigarro, fazer com que o preço aumente mais do que a renda da população – disse ele a Augusto Botelho (PT-RR), vice-presidente da subcomissão.Segundo Papaléo Paes, as autoridades brasileiras sempre viram a indústria de tabaco como grande fonte de arrecadação de impostos, desconsiderando os prejuízos econômicos acarretados pelas doenças geradas pelo tabagismo. Flávio Arns (PT-PR) lembrou que produtores de tabaco mostraram que as indústrias tabagistas costumam oferecer benefícios, que são obstáculos à substituição de culturas nessas áreas.

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