Conheça as verdades e os mitos sobre a combinação de cigarro e café pela manhã


Consumir cigarro e café pela manhã todos os dias aumenta os danos à saúde. (Foto: EFE)


Para muitas pessoas é um ritual cotidiano. Elas afirmam que o cigarro e o café de manhã "têm sabor de glória". No entanto, os efeitos de consumir cafeína e nicotina no início do dia, são muito diferentes do que se acredita.

Em algumas pessoas a dependência à cafeína é tão forte que, ao consumi-la, elas não obtêm um benefício real com a primeira xícara de café, mas voltam a seus níveis básicos de alerta, segundo um estudo da Universidade de Bristol (UB) no Reino Unido.

"Parte da excitação prazerosa causada pela cafeína, consumida no começo da manhã, poderia provir do leve aumento da ansiedade que provoca", assinalou Peter Rogers, do departamento de psicologia experimental da UB.

Quem fuma imediatamente ao se levantar mostra níveis mais altos de nicotina em relação aos que esperam até o café da manhã para acender um cigarro, correndo assim mais risco de câncer de pulmão, segundo um estudo da Universidade de Penn State (EUA).

"Não sei começar o dia sem tomar uma xícara de café. Ela ‘recarrega minhas pilhas’ de manhã e seu aroma já começa a meestimular. Me aviva e levanta o ânimo. É a primeira coisa que faço, e não poderia passar sem tomá-la", diz Luis, um bancário de meia idade.

Ester, uma jovem profissional da publicidade que mantém um intenso ritmo de vida durante o dia todo, dorme com seu maço de cigarros na mesinha de cabeceira e acende um pouco depois de o despertador tocar. "O cigarro me inicia, o corpo pede. Preciso dele para começar a funcionar", afirma.

Para muitas pessoas, fumar e tomar café de manhã são atos quase reflexos, que consideram estimulantes e necessários. No entanto, as pesquisas nem sempre aprovam os supostos efeitos destas substâncias.

Ao contrário do que se acredita, o primeiro café realmente não nos aviva tanto como percebemos. A dependência à cafeína é tão forte que seus consumidores não obtêm um benefício real com a primeira xícara de café, segundo um estudo britânico.

Ao pesquisar 379 adultos com um consumo nulo/leve ou médio/alto de cafeína e quem não a tomou durante 16 horas, os pesquisadores da Universidade de Bristol comprovaram que os “viciados em café” desenvolvem uma tolerância aos efeitos estimulantes da cafeína, por isso que a substância só os devolve a seus níveis básicos de alerta, mas não os eleva.

A primeira xícara

"Embora os consumidores frequentes se sintam despertados ao ingerir a cafeína de manhã, essa sensação na realidade consiste em uma inversão dos efeitos fatigantes da abstinência aguda", segundo os psicólogos.

Então, o verdadeiro estímulo que os consumidores de café percebem, chegaria com a segunda xícara da manhã? Os pesquisadores ainda não o averiguaram, mas o que se sabe é que "parte da prazerosa excitação causada pela cafeína, poderia provir do leve aumento da ansiedade que provoca", assinalou Peter Rogers, do departamento de psicologia experimental de Bristol e diretor da pesquisa.

De acordo com outro trabalho, o cigarro pela manhã é o mais nocivo de todos os fumados durante o dia. As pessoas que costumam fumar imediatamente ao se levantar mostram níveis mais altos de nicotina que quem espera até o café da manhã para acender um cigarro, de acordo com um estudo de cientistas da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, que mediram os níveis de um subproduto nicotínico que reflete o risco de desenvolver um câncer pulmonar.

Por outro lado, as pessoas que costumam esperar para fumar meia hora depois de levantar mostram níveis mais baixos desta substância química denominada cotinina, independentemente do número de cigarros fumados.

"Quem fuma ao se levantar, uma conduta classificada como de alta dependência, deve usar estratégias mais intensivas que outros fumantes para deixar o hábito de forma sustentada ou permanente", assegurou o professor Joshua Muscat, que dirigiu o estudo.

Segundo os pesquisadores, o aumento do risco de câncer não se deve ao fato de consumir um cigarro na primeira meia hora do dia, mas sim porque este comportamento mostra que quem precisa fumar logo ao começar o dia apresenta uma forte dependência psicológica e física do tabaco e fuma mais cigarros. [Fonte: Yahoo]

Políticas antitabagismo no Brasil já salvaram mais de 400 mil vidas


As ações para o controle do tabagismo no Brasil já salvaram 420 mil vidas. E o aumento do preço do produto é responsável por cerca da metade da redução do número de fumantes no país, seja por diminuir a iniciação ou por estimular a cessação. As conclusões estão no artigo Os efeitos das políticas de controle do tabaco no Brasil, que os epidemiologistas Liz Almeida e André Szklo, da Divisão de Epidemiologia do INCA, e David Levy, do Departamento de Oncologia, da Universidade Georgetown (EUA) publicaram no dia 7 de novembro na versão online da Plos Medicine, uma das mais importantes revistas científicas da área. 

Utilizando um modelo de simulação, já testado por Levy em cerca de 30 países, foram obtidos números não só referentes ao período 1989-2010 (as ações de controle do tabagismo tiveram início no Brasil no final dos anos 1980), mas calculado também o que se pode esperar para as próximas quatro décadas. 

Umas das conclusões do levantamento dá conta de que, caso o Brasil não tivesse implementado nenhuma ação de controle do tabaco, a prevalência (percentual de fumantes) atual seria de 31% (ou aproximadamente um em cada três pessoas com 18 anos ou mais seria fumante). O modelo estimou que, em 2010, a proporção de fumantes no Brasil foi de  16,8%. . “Se tudo o que já foi feito até agora continuar sendo feito da mesma forma, até 2050 teremos conseguido evitar 7 milhões de mortes devido ao uso do tabaco. E se as ações atuais forem intensificadas, esse número pode chegar a 8,3 milhões”, revela André. 

Com as ações atuais já implementadas, a projeção é que cheguemos a 2050 com cerca de 10% de brasileiros, acima de 18 anos, fumantes. Já se as mesmas ações forem intensificadas, o índice poderá cair para aproximadamente 6%.  Exemplos de intensificação das ações são o aumento dos impostos sobre os cigarros, maior vigilância na restrição de acesso aos produtos do tabaco por crianças e adolescentes e expansão da oferta do tratamento do fumante na rede SUS. “Apesar de existir uma lei proibindo a venda de cigarro para menores, a pesquisa Vigescola (pesquisa de tabagismo em escolares) demonstrou que os jovens não têm dificuldades para comprar cigarros nas estabelecimentos comerciais. Se essa política for intensificada, a contribuição relativa na queda da prevalência pode aumentar de forma significativa”, diz Liz. 

Antes de ser utilizado, o simulador foi validado comparando-se os números reais apurados pela PETab (pesquisa especial de tabagismo em pessoas com 15 anos ou mais, de 2008) com os estimados pelo modelo  desenvolvido por Levy. “A prevalência de mulheres fumantes apurada pela PETab foi de 13,9% e a do modelo, 14%. Entre os homens, o percentual apurado pela PETab foi de 22,9% e o modelo estimou 22,6%. Isso demonstra que o modelo está sendo capaz de estimar valores muito próximos daqueles observados nas nossas pesquisas, esclarece André. 

O modelo levou em consideração as políticas de preço dos produtos do tabaco, ambientes livres de fumaça, campanhas na mídia, restrição da publicidade dos produtos,  prevalência de fumantes, uso de advertências nos produtos de tabaco, oferta de tratamento para o fumante e restrição de acesso de  crianças e adolescentes aos produtos.  Dentre as principais ações já implementadas, destacou-se o papel da política de preços dos produtos de tabaco na redução da prevalência estimada pelo modelo. 

Fonte: Agência de Notícias INCA 

Abandonar o cigarro até os 30 anos diminui o risco de mortalidade prematura em 97%, aponta estudo britânico

Estudo que envolveu mais de 1 milhão de mulheres no Reino Unido também revelou que há uma perda de 11 anos na expectativa de vida para fumantes na casa dos 70 e dos 80 anos

As mulheres que abandonam o cigarro antes dos 30 anos de idade tem o risco de morte prematura por doenças causadas pelo cigarro reduzido em 97%. Quanto mais tarde a mulher deixava de fumar, no entanto, menor é a taxa de reversão. Os resultados fazem parte de uma extensa pesquisa realizada por mais de uma década com 1,3 milhão de mulheres no Reino Unido, conhecida por Million Woman Study. Publicado no periódico médico The Lancet, o estudo coincide com o centenário de Richard Doll (1912-2005), um dos primeiros cientistas a identificar a ligação entre câncer de pulmão e o tabagismo.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The 21st century hazards of smoking and benefits of stopping: a prospective study of one million women in the UK

Onde foi divulgada: The Lancet

Quem fez: Kirstin Pirie, Richard Peto, Gillian K Reeves, Jane Green, Valerie Beral

Instituição: Million Woman Study

Dados de amostragem: 1,3 milhão de mulheres que tinham de 50 a 65 anos na época do início do acompanhamento

Resultado: Os resultados da pesquisa mostraram que mulheres que abandonam o cigarro até os 30 anos reduzem o risco de morte prematura em 97%. O estudo mostrou que 2/3 das mortes de mulheres fumantes foram ocasionados por doenças relacionadas ao tabaco.

Entre 1996 e 2001, o Million Woman Study, projeto colaborativo do Cancer Research UK e do Serviço de Saúde Nacional (NHS, na sigla em inglês), reuniu 1,3 milhão de mulheres que tinham entre 50 e 65 anos na época do ingresso no estudo. Inicialmente, 20% das mulheres fumavam, 28% tinham abandonado o cigarro e 52% não eram fumantes. Cada uma foi acompanhada por um período de 12 anos.

Quando um primeiro recenseamento foi realizado, três anos após o início da pesquisa, constatou-se que as fumantes tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes comparadas às não fumantes. Isso significa que dois terços de todas as mortes de mulheres fumantes na casa dos 50 aos 70 anos são ocasionados por males relacionados ao tabagismo, como câncer de pulmão, enfermidades pulmonares crônicas, doenças do coração ou derrame cerebral. Ao longo do levantamento, 66.000 participantes morreram. Nestes casos, o NHS informava os pesquisadores a causa da morte.

Apesar de o risco de morte estar relacionado com a quantidade de cigarros consumidos por cada pessoa, o MiIlion Woman Study mostrou que mesmo as mulheres que fumavam menos de 10 cigarros por dia tiveram uma mortalidade duas vezes mais alta em comparação com as não fumantes.

Efeitos reversivos – Outro resultado do estudo mostrou que há uma perda de 11 anos na expectativa de vida entre as mulheres fumantes na casa dos 70 e dos 80 anos.

Richard Peto, professor da Universidade de Oxford e co-autor da pesquisa, afirmou que as mulheres que abandonam o cigarro ganham, em média, 10 anos a mais de vida. Segundo Peto, o Million Woman Study permitiu que pela primeira vez fossem observados diretamente a relação do tabagismo prolongado com a mortalidade prematura de mulheres. Isso porque "tanto no Reino Unido quanto nos EUA as mulheres que nasceram na década de 40 formaram a primeira geração na qual muitas fumaram um número substancial de cigarros ao longo da vida adulta", disse.

Fonte : Veja Online

INCA lança game sobre os malefícios do tabagismo


O projeto visa atingir crianças e jovens com idades entre 10 e 14 anos, consideradas como as  faixas etárias da experimentação de derivados do tabaco. 

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lança, na próxima quinta-feira, dia 18, às 15h, o jogo "Agentes da Saúde: por um mundo livre do cigarro". Destinado para crianças e jovens dos 10 aos 14 anos, idade em que começam a experimentar derivados do tabaco. O game online é ambientado na cidade e no campo, tratando da influência da indústria na sociedade. O lançamento será no Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz, durante a 9a. Semana de Ciência e Tecnologia. 

O jogo dá continuidade ao tema do Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado todo mês de agosto, e trata de forma didática a influência da indústria do tabaco na sociedade, abordando a fumicultura e os malefícios causados ao ambiente e ao agricultor. Além de pontuar assuntos como as doenças causadas aos fumantes, a influência da indústria do tabaco nos jovens e a venda de cigarros com aromas e sabores em locais específicos para a faixa etária. 

O game, financiado pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), ficará hospedado no site do INCA e disponível para acesso via internet. Desenvolvido em HTML 5, o "Agentes da Saúde: por um mundo livre do cigarro" poderá ser jogado em PC, Mac, tablets, iPhones e celulares com sistema operacional Android. 

Exposição sobre o controle do tabaco no Brasil também estará na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Fiocruz 

A dobradinha INCA e Fiocruz, também durante a nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012, reabre para visitação do público, a exposição "O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória". 

Por meio de 22 painéis fotográficos, expostos também no Museu da Vida, a exposição apresentará os esforços da saúde pública contra os estímulos à prática de consumir cigarros. Serão expostas campanhas criadas por órgãos governamentais preocupados com os malefícios decorrentes do consumo prolongado do tabaco, além de mostrar as estratégias usadas pela indústria tabagista para seduzir milhões de pessoas ao longo de décadas. Cartazes sofisticados, jingles encantadores, propagandas televisivas bem-elaboradas e inserções no cinema são algumas das estratégias que serão exibidas. 

A exposição aponta também evidências históricas de como o consumo do tabaco se tornou cada vez mais intenso com aos processos de industrialização e o crescimento urbano. As mudanças incentivaram os brasileiros, dos mais diferentes segmentos sociais, a utilizar diferentes formas de tabaco, desde os mais caros charutos e cachimbos, passando pelos rapés e fumos de rolo, até os mais baratos e nocivos cigarros de rápido consumo. 

Nos últimos dez anos, o tabaco matou 50 milhões de pessoas no mundo. É responsável por mais de 15% de todas as mortes de homens adultos e por 7% das mortes de mulheres. No Brasil, um em cada cinco homens e uma em cada dez mulheres morrem devido ao fumo. 

Em 2011, o Brasil gastou 21 bilhões de reais no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao tabaco. O valor equivale a 30% do orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e foi 3,5 vezes superior ao arrecadado pela Receita Federal com produtos derivados do tabaco. 

Ciência e Tecnologia 

A nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012 ocorre de 15 a 21 de outubro, e tem como tema Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza, escolhido durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho na capital fluminense. A Semana é uma atividade nacional coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em colaboração com instituições de pesquisa e ensino de todo o País. 

No evento, a Fiocruz vai oferecer cerca de 20 atividades, entre palestras científicas e exposições, para debater formas de promover o desenvolvimento social e ambiental sustentável. Também serão abordadas ações que possam auxiliar na erradicação da pobreza e na redução das desigualdades sociais. 

De acordo com Luisa Massarani, diretora do Museu da Vida da Fiocruz, as atividades são para o público de todas as idades: “Esta semana vamos fazer uma série de atividades bem legais na Biblioteca de Manguinhos, em colaboração com a população. Vamos ter uma série de sensibilizações sobre sustentabilidade, ciência e saúde, além da distribuição de material educativo e da organização de bate-papos". 

Segundo a diretora, as pesquisas feitas na Fiocruz têm um aplicação muito grande para a qualidade de vida da população. “A gente quer ir muito além de apenas fazer propagandas das nossas pesquisas. Queremos sensibilizar as pessoas sobre a importância da ciência e da saúde no bem-estar da população, queremos sensibilizar as comunidades sobre a importância desses temas, e a Fiocruz tem um papel fundamental nisso”, ressaltou. 


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A PROGRAMAÇÃO 

Lançamento do Jogo "Agentes da Saúde: por um mundo livre do cigarro" 
Local: Museu da Vida - Fiocruz 
Endereço: Av.Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro 
Data e horário: 18/10, quinta-feira, às 15h. 
  
Exposição “O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória” 
Casa de Oswaldo Cruz (COC) em parceria com o Instituto do Câncer (Inca) 
Local: centro de recepção do Museu da Vida 

Exposição dirigida a jovens e adultos sobre os malefícios do tabaco e as campanhas de saúde pública voltadas para o controle do tabagismo no Brasil 
Dias: de 17 a 20 de outubro 
Horários: das 9h às 16h30, de terça a sexta; e das 10h às 16h, no sábado 
Faixa etária: a partir de 14 anos 


Fontes: INCA, Fiocruz e Agência Brasil (Portal EBC)

Cigarro na novela das sete chama a atenção


Cena com cigarro impressiona
Não se vê mais tanto cigarro na TV como antigamente e é justamente por isso que uma rápida cena de 'Guerra dos Sexos' na última terça-feira (9/10/12), na qual a personagem Manoela (Guilhermina Guinle) apareceu fumando, chamou tanto a atenção e virou assunto nas redes sociais.
O que atualmente é chocante e descabido, principalmente em plena novela das sete, antigamente era muito comum. O cigarro era a marca registrada dos personagens refinados e sensuais e também ajudou a construir muitos vilões.
Além da veiculação de comerciais de cigarro em meios de comunicação estar proibida desde o ano 2000, o tabaco também foi abandonado pelos autores de novelas. O motivo é óbvio: propaganda indireta.
Será que a moda está de volta? Tomara que não! [Fonte: Yahoo]

Cigarro eletrônico, uma alternativa contestada


Propagandeado em sites como alternativa ao tratamento do tabagismo, mas proibido no Brasil, o cigarro eletrônico – também conhecido como e-cigarro – ainda é questionado por órgãos de saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha o uso desse produto a quem quer parar de fumar, orientação seguida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009 e apoiada por entidades como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e Aliança de Controle do Tabagismo (ACT).

A Food and Drug Administration (FDA), agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, faz ressalvas aos e-cigarros em seu site, advertindo que eles podem conter ingredientes cuja toxicidade para humanos é desconhecida.

Não há comprovações científicas nem de que o cigarro eletrônico é eficiente no tratamento do tabagismo, nem da segurança de sua composição.

“A descrição desses produtos é insuficiente e as fórmulas não são patenteadas, o que não nos dá garantia de procedência”, argumenta o pneumologista Luiz Carlos Corrêa da Silva.

Em um reservatório, o cigarro eletrônico armazena uma solução de nicotina líquida, inalada pelo fumante no momento da tragada. Teria, portanto, função semelhante à de um adesivo ou goma de nicotina, com a vantagem de imitar o gesto de levar o cigarro até a boca e expelir fumaça, no caso, vapor d’água. A diferença é que os adesivos tiveram eficácia comprovada, o que não ocorre com o e-cigarro.

“A norma da Anvisa abre margem para que os fabricantes submetam produtos desse tipo à aprovação da agência, mediante apresentação de estudos toxicológicos e testes científicos específicos que comprovem as finalidades alegadas. Até hoje, nenhum estudo foi submetido a análise”, diz o chefe da unidade de controle de produtos da Anvisa, André Luiz Oliveira da Silva.

Sem efeitos contra o vício

A Anvisa categoriza esses produtos como derivados do tabaco, sujeitos, portanto, às mesmas restrições e obrigações do cigarro comum. Nesse caso, para obter autorização ao comércio, deveriam usar mensagens de advertência, em vez de divulgar benefícios à saúde. Como isso não interessa aos fabricantes, as cigarrilhas de nicotina continuam irregulares no Brasil.

“O que esses produtos fazem é propaganda enganosa, estão se aproveitando de um nicho para vender um produto com risco associado”, considera a diretora-executiva da ACT, Paula Johns.

Uma das fabricantes do e-cigarro, a americana Cigarti, alerta que “o produto contém nicotina, que é altamente viciante. Não é um dispositivo médico e não há nenhuma comprovação científica que o usuário possa deixar de fumar por causa dele”. * Colaborou Lara Ely. Fonte: AN

África: Relatório revela o “horror” da agricultura do tabaco


O cultivo do tabaco é nocivo para o ambiente e para os fumicultores  e 
companhias multinacionais contribuem  para o problema  através da 
exploração dos agricultores locais, revelou uma nova pesquisa. 

Uma recente revisão de pesquisas sobre o impacto ambiental do cultivo de 
tabaco  demonstrou que este degrada o ambiente, causa danos à saúde do 
trabalhador e em última instância causa perda de recursos da terra  e danos 
à  biodiversidade. 

O artigo  publicado no journal  Tobacco Control enfatiza  problemas ligados 
à  fumicultura  tais como o uso excessivo de agroquímicos e intenso 
desmatamento e evidencia  que as ações de empresas multinacionais de tabaco 
contribuem para esses problemas. 

Na África do Sul, cerca de  13 234 hectares de terra arável  é ocupada por 
plantação de tabaco  e o países produz  cerca de  16 000 toneladas de fumo 
por ano. A maior parte da produção de tabaco acontece nos países em 
desenvolvimento, sendo  Malawi o maior produtor da África  respondendo por 
183 052 hectares de terra dedicada ao tabaco (uma quantidade impressionante 
considerando o pequeno tamanho do país).   O segundo maior produtor da 
África  é o  Zimbabwe que cultiva tabaco em  79 917 hectares de terras 
aráveis. 

A pesquisa também mostrou que as companhias de tabaco contratam os 
agricultores  e criam um ciclo de endividamento para eles  que  passam a 
dever às companhias significativas somas  para pagar os adiantamentos  dos 
insumos  para a produção ano a ano. “ Para muitos dos agricultores na Índia 
e em Bangladesh, a renda obtida a partir desse sistema mal dá para o 
sustento ou é insuficiente para atender as necessidades mais básicas”, 
escreveu o autor. 

Em comentário sobre o artigo, o editor do jornal  destaca que as companhias 
de tabaco  iludem os governos e outros lideres  com a ideia de que   tabaco 
é uma atividade agrícola  geradora de renda  economicamente viável   e uma 
importante fonte de recurso, e ao mesmo tempo esconde a realidade sobre os 
danos a saúde e ao ambiente que causam.  "Por exemplo, ao mesmo tempo em 
que a  Tanzânia arrecada cerca de 50 milhões de dólares anualmente com a 
produção de tabaco,  gasta mais de  40 milhões de dólares só   com o 
tratamento  cânceres tabaco relacionados." 


Secretaria da Conicq 
Tradução  parcial do texto publicado por AllAfrica em 07 de agosto de 2012 


Fonte: AllAfrica 
O texto na íntegra pode ser encontrado em: http://allafrica.com/stories/201208080261.html

Dia de Combate ao Fumo reacende discussões sobre regulamentação de lei


O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje (29/08/2012), reacende as discussões sobre a regulamentação da Lei Antifumo - que proíbe a prática em lugares fechados - e a necessidade de conscientização quanto às doenças relacionadas ao tabaco. 

A enfermeira Venilda Feiter tem 51 anos e fuma desde os 17. Ela diz que nunca teve nenhum problema de saúde por causa do tabagismo, mas já atendeu a vários pacientes que sofriam de doenças relacionadas ao cigarro. Mesmo vendo o que outras pessoas sofrem, ela continua fumando: “Eu trabalhei muitos anos em hospital. Vi muita gente com câncer pulmonar, problema de pleura, esôfago, tudo isso já vi. Mas, mesmo assim, ainda fumo”. 

Para Feiter, a quantidade de informação que existe hoje ajuda a evitar que mais pessoas comecem a fumar: “Se, na minha época, alguém tivesse falado o que falam hoje do cigarro, eu jamais teria fumado. Só que, àquela época, tinha propaganda, era chique fumar. Se tivesse a restrição que existe hoje, talvez eu não tivesse começado.” 

Assim como a enfermeira, várias pessoas experimentam o cigarro pela primeira vez ainda jovens. É o caso de Henrique Luz, 50 anos, que tentou, mas não conseguiu se livrar do cigarro: “Não é igual a parar de beber. Sem cigarro, você fica agoniado, muito ansioso. Comecei a fumar aos 11 anos de idade, toda a minha família fuma.” 

Mesmo quem não fuma percebe, nas pessoas próximas, os problemas que o cigarro causa. O servidor público Francisco Pedreiras é um exemplo de quem não se sente à vontade com a dependência dos amigos: “Na hora do futebol, eles são os que se cansam mais rápido. Quando estão fumando por perto, a gente pede que procurem um lugar mais adequado, porque realmente incomoda”. 

A auxiliar de limpeza Conceição Costa também observa, em uma colega de trabalho, os riscos causados pelo tabagismo: “Ela sente cansaço, tosse muito, está até com problema de diabetes por causa do cigarro”. Ex-fumante, ela reconhece que foi difícil parar de fumar: “Sem ninguém saber, eu fumava escondida no banheiro”. 

Na lanchonete em que trabalha o vendedor Thiago Silva, quem mais compra cigarros são mulheres e jovens de 18 a 22 anos. Mesmo assim, o lucro não é satisfatório: "Nós ganhamos uma mixaria com a venda de cigarros, R$ 0,30 por cartela. O lucro é usado para comprar outros produtos. O meu chefe já avisou que vai parar de vender cigarros no próximo mês". 

O governo federal arrecadou, em impostos, com a venda de cigarros, R$ 6,3 bilhões em 2011. Em 2012, até julho, já haviam sido arrecadados R$ 3,4 bilhões.   

Fonte : Agência Brasil

Orangotango fumante recebe ajuda para largar vício


Tori fuma seu cigarro no zoológico (Foto: AP)
Funcionários do zoológico Taru Juru, na Indonésia, têm um difícil desafio: fazer a orangotango Tori livrar-se do vício do cigarro. Ela começou a fumar há dez anos, imitando visitantes que jogavam bitucas de cigarros em sua jaula, e desde então foram feitas várias tentativas frustradas de ajudá-la a para. A última delas foi nesta semana, ao transferi-la para uma ilha isolada. 

De acordo com o jornal britânico “The Guardian”, Tori, de 15 anos, coloca dois dedos em frente à boca para indicar que quer um cigarro, e fica brava caso ninguém atenda seu pedido.

Segundo o COP Centro de Proteção aos Orangotangos (COP) de Bornéu, outros orangotangos que vivem em zoológicos possuem o mesmo hábito. Isso porque a semelhança de 97% da genética da espécie com a dos humanos faz com que eles imitem alguns comportamentos.[Fonte: Yahoo]

INCA revela que 37% dos casos de câncer do País previstos para esse ano são relacionados ao tabagismo



31/05/2012 - “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta” é o tema deste ano, no Brasil, do Dia Mundial Sem Tabaco. A ideia foi adaptada da proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a realidade do País centrada nos danos causados pela cadeia de produção do tabaco e os malefícios à saúde. Estimativas de câncer para 2012 elaboradas pelo INCA mostram que 37% dos casos da doença podem estar relacionados ao tabagismo. 
 
Apesar de ser a primeira vez que o Brasil registra menos de 15% na prevalência de fumantes, de acordo com as informações do Vigitel (pesquisa telefônica do Ministério da Saúde), o INCA alerta para os percentuais estimados de casos novos de câncer tabaco-relacionados para esse ano. “O País já alcançou muitos avanços na luta contra o tabagismo, mas o número de casos novos relacionados ao fumo é preocupante. É preciso regulamentar definitivamente a lei dos ambientes 100% livres do tabaco e dar mais um grande passo em prol da saúde dos brasileiros”, diz o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.
 
Quando avaliados por região, os percentuais dos cânceres causados pelo tabaco, comparados com todos os casos novos para esse ano, ficam em 45 %, nas mulheres e 34% nos homens do Norte do País; 43% no sexo masculino e 35% no feminino do Sudeste; 40% nas mulheres e 35% nos homens do Centro-Oeste e, 35% do sexo masculino e 40% do feminino na Região Centro-Oeste do Brasil. 
  
“Observar as informações do recorte das doenças tabaco-relacionadas nos dá a dimensão do que é o desafio do combate ao câncer. É importante que os gestores visualizem o impacto do tabaco nos casos novos de câncer para melhorar mais ainda as estratégias de prevenção”, explica a gerente da Divisão de Informação do INCA, Marise Rebelo.
 
Outra conclusão do estudo do INCA é que se considerarmos uma expectativa de vida até os 80 anos, os brasileiros podem perder até seis anos potenciais de vida e, as brasileiras, até cinco anos, devido a alguns tipos de câncer tabaco-relacionado. No Sul, essas informações chamam ainda mais atenção, pois são até dez anos perdidos, pelos homens e, seis pelas mulheres; e no Sudeste, oito anos, entre o sexo masculino, e cinco entre o feminino.
 
Apesar da queda significativa no número dos fumantes brasileiros, o percentual de mortalidade por câncer tabaco-relacionado ainda é alto. O câncer de pulmão, por exemplo, é responsável por 37% das mortes por câncer na Região Sul, entre o sexo masculino. Nas outras regiões, também entre os homens, esse tipo de tumor é responsável por 30% da mortalidade por câncer. 
  
Entre as mulheres, na Região Sul, o tumor de pulmão é o que mata mais dentre todos os cânceres: 24%. O câncer de cólon e reto, que também sofre influência do tabagismo, representa 20% das mortes por câncer na Região Sudeste. 
  
Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta
 
Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+ 20, em junho, para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, o INCA lembra que além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas. 
  
“Basta manter um cigarro aceso para poluir o ambiente. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia, monóxido de carbono (o mesmo que sai do escapamento dos veículos), substâncias cancerígenas, além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações. Imagine a quantidade de toxicidade que várias pessoas fumando deixam no nosso planeta”, ensina a coordenadora da Divisão de Tabagismo do Inca, Valéria Cunha. 
  
Os agricultores são vítimas de doenças causadas pelos pesticidas e pelo manuseio da folha de tabaco (doença do tabaco verde, com sintomas que incluem náusea, vômito, fraqueza, dor de cabeça, tonteira, dores abdominais, dificuldade para respirar e alteração na pressão sanguínea). 
  
“Dentre as crianças e adolescentes de 5 a 15 anos envolvidas em atividades agrícolas na Região Sul do Brasil, 14% trabalham no cultivo do tabaco, ficando expostas a grandes quantidades de agrotóxicos, o que é bastante prejudicial à saúde”, explica o médico pneumologista da Divisão de Tabagismo do INCA, Ricardo Meirelles.
 
Nos países em desenvolvimento, o desmatamento devido ao plantio e secagem das folhas do tabaco corresponde a 5% do total. Para cada 300 cigarros produzidos, uma árvore é sacrificada. O fumante de um maço de cigarros por dia consome o equivalente a duas árvores em um mês. Ainda que as zonas desmatadas sejam reflorestadas, não são refeitas as condições naturais quanto à flora e à fauna da mata virgem. O desmatamento está associado ainda a surtos de doenças infecciosas, e à erosão e destruição do solo. 
  
Pelo menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são causados por pontas de cigarros. Os filtros, por sua vez, estão carregados de materiais tóxicos que podem demorar mais de cinco anos para se decompor. Há contaminação do solo e bloqueio dos sistemas das águas e esgoto. As pontas de cigarros são levadas pela chuva para rios, lagos, oceanos, matando peixes, tartarugas e aves marinhas que podem ingeri-las. 
  
Um pouco mais sobre os danos ambientais - O tabaco, além de prejudicar a saúde de quem fuma, agride o meio ambiente, pois florestas inteiras são devastadas e utilizadas como combustível para alimentar os fornos à lenha e as estufas, que secam as folhas do fumo antes de serem industrializadas. Veja abaixo alguns desses e outros problemas provocados pelo tabaco:
Desmatamento
 
As ações de desmatamento para a produção do fumo de tabaco contribuem de forma significativa para o desmatamento global, correspondendo a aproximadamente 5% do total desmatado nos países em desenvolvimento. Para cada 300 cigarros produzidos, uma árvore é queimada. Cada 15 maços de cigarro que chegam ao mercado sacrificam uma árvore. 
  
Segundo a OMS, a poluição tabagística ambiental, resultado da fumaça exalada pelo fumante, é a maior causa de poluição de ambientes fechados e a terceira maior causa de morte evitável no mundo. O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina e monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro. 
  
Entrave ao desenvolvimento 
  
A colheita das folhas de fumo ocorre em dezembro e janeiro, na qual utiliza-se, massivamente, a mão-de-obra infantil. Tanto que o calendário escolar da região do fumo teve que se adequar a esta realidade, antecipando o término do ano letivo ao início da safra. 
  
Fumo passivo 
  
Estudos revelam que entre pessoas expostas ao fumo passivo há risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão, 30% mais risco de sofrerem doenças cardíacas e 25% a 35% mais riscos de terem doenças coronarianas agudas. Além disso, a propensão à asma e à redução da capacidade respiratória é maior neste grupo. 
  
No Brasil, pelo menos, 2.655 não-fumantes morrem a cada ano por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo. O que equivale dizer que, a cada dia, sete brasileiros que não fumam morrem por doenças provocadas pela exposição à fumaça do tabaco.
 
Para mais informações sobre as ações e notícias de 31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco, acesse o site do INCA:
 
 
Fonte: Agência de Notícias - INCA

Brasil tem motivos para comemorar o Dia Mundial sem Tabaco


As importantes medidas aprovadas na luta contra o fumo recentemente no Brasil fazem com que o País tenha motivos para comemorar o Dia Mundial sem Tabaco. O aumento do preço do cigarro, por exemplo é considerado uma das medidas mais eficazes para conter o tabagismo.
O Dia Mundial sem Tabaco, que acontece nesta quinta-feira, é uma oportunidade para sensibilizar a população sobre os males causados pelo fumo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo.
Dados divulgados pela OMS mostram que mais de 5,6 milhões de pessoas morrem por ano devido aos males do tabaco, sendo 600 mil fumantes passivos, aqueles que não fumam, mas estão sujeitos à fumaça do cigarro.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o tabagismo é responsável pela morte de 200 mil pessoas a cada ano no Brasil. Atualmente, cerca de 25 milhões de pessoas são fumantes no País, mas este número está caindo.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde aponta que de 2006 a 2011, o número de fumantes passou de 16,2% para 14,8% - menos da metade dos 34,8% de fumantes de 1989. Os homens ainda continuam sendo os maiores consumidores de cigarros, com 18,1%, enquanto 12% das mulheres são fumam.
O índice de jovens entre 18 e 24 anos que fumam é de 12,5%. A pesquisa apontou que 11,3% deles largam o vício antes de completar 25 anos. Diminuiu também a quantidade de homens que fumam mais de dois maços por dia, de 6,3% para 5,4% nos últimos seis anos.
Fatores que ajudaram na diminuição do consumo de tabaco
Em 2005, o Brasil aderiu à Convenção-Quadro do Controle de Tabaco (CQCT), instrumento legal, sob forma de um tratado internacional de saúde pública. O trabalho da CQCT é elaborar e atualizar as políticas de controle de tabaco e proteger as políticas nacionais contra os interesses da indústria do tabaco. Essas medidas têm como meta reduzir a demanda e a oferta do tabaco, proteger o meio ambiente e conscientizar a população dos perigos do cigarro.

No dia 15 de dezembro de 2011, uma nova Lei do Fumo foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, estabelecendo o preço mínimo de três reais para o cigarro, aumentando a carga tributária sobre o produto, vetando a propaganda nos pontos de venda e proibindo o fumo em locais fechados em todo o Brasil. Os fumódromos, sejam privados ou públicos, não são mais permitidos.
"Não é fácil romper com a imagem de glamour, prazer e sedução que há muito tempo vem sendo associada ao cigarro, fazendo com que as pessoas se iludam e acabem se tornando dependentes", diz a vice-diretora da ONG Aliança de Controle de Tabagismo (ACT), Mônica Andreis. Para ela, a restrição de publicidade e o uso de imagens de advertências nos maços contribuem para uma maior conscientização sobre os males do cigarro, como dependência, doença e morte, quebrando a falsa imagem de glamour que o produto representa.
Já a proibição de fumar em lugares fechados tinha como objetivo inicial proteger as pessoas da exposição ao fumo passivo, mas acabou estimulando os fumantes a reduzirem ou pararem de fumar.
O aumento de preço do cigarro é considerado uma das medidas mais eficazes para conter o tabagismo. A nova Lei do Fumo estabeleceu em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados para cigarros. Essa elevação no preço entrou em vigor no início do ano, podendo subir até cerca de 20% em 2012 e 55% até 2015.
Além disso, a Anvisa aprovou em março a retirada de cigarros com sabor do mercado e restringe o uso de aditivos que dão aroma aos cigarros, como cravo, baunilha e mentol. De acordo com a vice-diretora da ACT, essas substâncias são usadas para atrair os jovens e facilitar sua iniciação com o cigarro.
Este ano, a OMS escolheu o tema Interferência da Indústria do Tabaco para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco.[Fonte: Terra]

FUMAR FAZ MAL PRA VOCÊ E PRO PLANETA


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Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas.[Fonte: INCA]


Ele é fumante? Cuidado!


Cheiro de cigarro não é nada afrodisíaco e gosto de cigarro muito menos. Para piorar toda nossa relação com o fumo, uma pesquisa diz que homens que fumam podem ter o pênis encolhido.
Pode parecer absurdo, mas o argentino Aníbal Litvin diz no livro "369 Curiosidades sobre sexo" que homens que fumam podem ter o pênis encurtado em quase um centímetro!
Os cientistas do Instituto de Andrologia do Centro para Medicina Reprodutiva, em Lexington, apontam que outro problema é a performance na "hora H", os fumantes têm menos desejo sexual, podendo até chegar à impotência.
A explicação para isso é que os efeitos do cigarro atingem as artérias do corpo, causando obstruções na circulação, entupindo os vasos sanguíneos e atrapalhando a capacidade erétil do pênis.
Outra dificuldade dos homens que fumam é a reprodução. O vício pode deteriorar a qualidade do esperma e tornar mais difícil ter filhos.[Fonte: Yahoo]

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