Para presidente da empresa, imagens 'não são informativas, mas depreciativas, buscando denegrir o consumidor'.
Sandra Hahn - Agência Estado
Fonte: Estado de S.Paulo
PORTO ALEGRE - O presidente da Souza Cruz, Dante Letti, considerou "depreciativas" as imagens de advertência que deverão ser impressas em maços de cigarros dentro de aproximadamente nove meses. As fotos foram divulgadas ontem pelo Ministério da Saúde na terça-feira, 27. Letti afirmou que sua avaliação é preliminar, pois conheceu a medida pela imprensa, e afirmou que as imagens "não são informativas, mas depreciativas, buscando denegrir o consumidor do produto". Apesar disso, observou que a medida está dentro das prerrogativas do ministério.
Para o executivo, a medida terá impacto no consumo, assim como ocorreria com uma "boa campanha educativa". Ele disse que a empresa tem feito campanhas junto ao varejo para conscientizar os comerciantes contra a venda de cigarros a menores de idade. Letti acrescentou que o departamento jurídico da companhia vai analisar a medida do governo e preferiu não antecipar qualquer possível resposta da Souza Cruz.
Conforme Letti, vários fatores influenciam o consumo de cigarro no Brasil, onde o preço tem sido inibidor do hábito. O maço de cigarros custava cerca de R$ 1,20 há seis anos e atualmente está em R$ 2,50 em média, segundo informou. Se os impostos subissem bruscamente, o mercado passaria para a informalidade, argumentou ele. Além do valor do cigarro, campanhas educativas e outras iniciativas também interferem no consumo, na avaliação da empresa.
A atuação da Receita Federal e medidas como a adoção da nota fiscal eletrônica tiveram efeito na redução da informalidade no mercado de cigarros, segundo a Souza Cruz. Letti lembrou que, desde abril, todas as indústrias do setor estão conectadas à Receita em tempo real, com registro de cada cigarro produzido legalmente. "Isso é importante porque, além da diferença entre os preços, que chega a ser de 48%, os produtos ilegais ficam à margem de regulamentações e controles sanitários", afirmou o executivo, que foi palestrante em reunião-almoço na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul.
A expectativa para o comportamento do mercado brasileiro em 2008 é de uma pequena retração de 2%, ante os 130 bilhões de cigarros vendidos no ano passado. No mundo, a tendência é estável, com leve declínio. Ao mesmo tempo em que há aumento de renda, que favorece o consumo, também crescem a regulamentação do setor e as campanhas de conscientizaçã o, analisou Letti.
PORTO ALEGRE - O presidente da Souza Cruz, Dante Letti, considerou "depreciativas" as imagens de advertência que deverão ser impressas em maços de cigarros dentro de aproximadamente nove meses. As fotos foram divulgadas ontem pelo Ministério da Saúde na terça-feira, 27. Letti afirmou que sua avaliação é preliminar, pois conheceu a medida pela imprensa, e afirmou que as imagens "não são informativas, mas depreciativas, buscando denegrir o consumidor do produto". Apesar disso, observou que a medida está dentro das prerrogativas do ministério.
Para o executivo, a medida terá impacto no consumo, assim como ocorreria com uma "boa campanha educativa". Ele disse que a empresa tem feito campanhas junto ao varejo para conscientizar os comerciantes contra a venda de cigarros a menores de idade. Letti acrescentou que o departamento jurídico da companhia vai analisar a medida do governo e preferiu não antecipar qualquer possível resposta da Souza Cruz.
Conforme Letti, vários fatores influenciam o consumo de cigarro no Brasil, onde o preço tem sido inibidor do hábito. O maço de cigarros custava cerca de R$ 1,20 há seis anos e atualmente está em R$ 2,50 em média, segundo informou. Se os impostos subissem bruscamente, o mercado passaria para a informalidade, argumentou ele. Além do valor do cigarro, campanhas educativas e outras iniciativas também interferem no consumo, na avaliação da empresa.
A atuação da Receita Federal e medidas como a adoção da nota fiscal eletrônica tiveram efeito na redução da informalidade no mercado de cigarros, segundo a Souza Cruz. Letti lembrou que, desde abril, todas as indústrias do setor estão conectadas à Receita em tempo real, com registro de cada cigarro produzido legalmente. "Isso é importante porque, além da diferença entre os preços, que chega a ser de 48%, os produtos ilegais ficam à margem de regulamentações e controles sanitários", afirmou o executivo, que foi palestrante em reunião-almoço na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul.
A expectativa para o comportamento do mercado brasileiro em 2008 é de uma pequena retração de 2%, ante os 130 bilhões de cigarros vendidos no ano passado. No mundo, a tendência é estável, com leve declínio. Ao mesmo tempo em que há aumento de renda, que favorece o consumo, também crescem a regulamentação do setor e as campanhas de conscientizaçã o, analisou Letti.
Um comentário:
Alem de nao fumar admiro a empresa souza cruz pela responsabilidade social e pela qualidade do atendimento que ela exerce. A gerente da nossa lanchonete e cliente ja alguns anos e eu tenho prazer de estar presente durante a entrega por achar bem legal um dos motoristas. Meus parabens SOUZA CRUZ ADORO VOCÊS UM ABRAÇO.
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