Conselho de mãe..., não fume!
Mário Albanese
Não importa se você tem 5 ou 50 anos, o vício não perdoa e fará parte de sua vida para sempre. O jeito para o fumante é saber que o conhecimento sobre o assunto é uma arma valiosa que está ao seu alcance, mesmo que seja notado como fato importante. A dor faz parte do vício. Traiçoeira e punitiva a nicotina é imoral e implacável no seu objetivo de escravizar fumante. Para o tabagismo não há silêncio bom! Por isso é preciso falar, advertir o fumante com palavras de alento, esperança e afeto para que perceba que existe compreensão e tolerância ao seu redor e que a mágica para acabar com o sofrimento pela falta de nicotina no organismo, acontecerá parando com o fumo. O cigarro no momento da fissura é irresistível! Para que se constate essa realidade basta analisar o gestual do fumante. Em apenas 10 minutos o irresistível vira lixo desprezível. Não é sequer reutilizado por ser inútil para reaproveitamento. O descarte da bituca é feito pelo fumante com desdém e em qualquer lugar, no chão, na rua, no prato de comida, nas floreiras, nos jardins, seja lá onde for! A indiferença desse gesto é repetida sem remorso nem civilidade e faz parte do seu gestual. Por que? Por causa do vício que o obriga a ignorar regras sociais de convívio e educação. A preservação da saúde atrela-se à lei da vida. Os fumantes surfam na onda do prazer, cegos e surdos a tudo que contrarie esse efeito enganoso. Enganoso sim, pois é a falta de nicotina no organismo que verdadeiramente incomoda. Combater o tabagismo representa superar os maus exemplos que dão aos jovens a idéia que a corrupção, arbitrariedade, intolerância, injustiça e impunidade são situações normais da vida nacional Infelizmente a sociedade brasileira aprendeu a conviver com essa realidade e continua passiva e indiferente. O quadro favorece aos contraventores que, ignorando a lei, encontram terreno fértil para tripudiar a saúde pública sem pejo, acanhamento ou pudor. A verdade sobre o tabagismo está encarcerada pelo poder econômico dos únicos interessado de manter o statu quo, ou seja, a situação no estado em que se encontra. As tabaqueiras sabem que a solidariedade dos fumantes lhes é garantida pelo vício e por isso fazem da mentira o seu escudo. Sem sinalização, a lei, humilhada pela ausência de coerção, serve como incentivo para o que deveria proibir. Com isso o faz-de-conta continua porque a atual geração já está com suficiente dependência à nicotina para garantir ainda muitos anos de lucro. Enquanto isso acontece, as medidas de aparência dos poderes constituídos, nada resolvem e ainda prejudicam.. . A preservação do meio ambiente está na sua mão... Apague, antes de entrar!
Acreditando que o pensamento cria, o desejo atrai e a fé no trabalho realiza, a ADESF conta com seu imprescindível apoio. Obrigado.
Mário Albanese – Presidente.
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