Cardiologistas condenam tabagismo passivo em Congresso Mundial


O tabagismo, especialmente os efeitos do fumo passivo sobre os não fumantes, tomou o centro do palco no Congresso Mundial de Cardiologia (WCC) 2010, realizado na China, com especialistas conclamando os cardiologistas a desempenharem um papel fundamental na redução do tabaco entre pacientes, e reduzir o fumo em suas localidades.


"Como cardiologista que atende pacientes diariamente, uma das coisas mais importantes que posso fazer é dizer que parem de fumar", disse Dr. Sidney Smith (Universidade da Carolina do Norte) à imprensa durante a reunião do WCC.


"É sem dúvida o principal fator de risco no mundo atualmente, e se você quiser fazer algo para realmente melhorar este planeta, você tem que se livrar do tabagismo e do uso de tabaco."

Smith, presidente eleito do Congresso, e diretor do conselho científico da Federação Mundial do Coração, disse que as novas diretrizes de redução do risco cardiovascular do Instituto Nacional de Saúde (NIH), da qual também é diretor, irão destacar a importância da cessação tabágica.

"Vamos ser claros sobre a importância da cessação do tabagismo e uso de tabaco, e do perigo não só para a pessoa que fuma, mas também do tabagismo passivo."


Em todo o mundo, cerca de 20% das doenças cardiovasculares são causadas pelo tabaco e, no entanto, surpreendentemente, nem todos estão conscientes da relação entre a doença cardiovascular, tabagismo e fumo passivo.

Na China, por exemplo, apenas 4% dos fumantes estão conscientes que fumar provoca doenças do coração, disse Smith.


E não faltam evidências científicas. Durante o Congresso, Dr. Lynn Goldman (Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, Baltimore, MD), apresentou dados do recém-publicado relatório do Institute of Medicine (IOM) que analisou 11 estudos verificados em diferentes regiões e países que implantaram ambientes livres do tabaco, mostrando que as proibições provocaram reduções no risco de enfarte do miocárdio.
O benefício pode ser observado já no período de um ano da proibição ser implementada.


"Concluímos, com base na literatura disponível que existe uma relação causal entre a proibição de fumar e diminuição de problemas coronários agudos", disse Goldman durante uma sessão do WCC sobre o tabagismo e risco de evento coronariano agudo.

"E devo dizer que este é um padrão muito elevado de evidências que o Instituto de Medicina usa para confirmar a relação causal, o que desenvolveu entre nós um consenso nesta linha, indicando que temos poucas dúvidas de que existe um enorme benefício nas proibições".


http://www.tobacco.org/news/303373.html


Um comentário:

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