- Uma investigação norte-americana concluiu que os fumadores têm maior propensão para acumular gordura na zona abdominal podendo chegar, em média, a pesar mais cinco quilos do que pessoas não-fumadoras. Os resultados do estudo Tobacco, apresentados pela Facilitas Healthcare, desvendam um dos mitos mais populares: o tabaco emagrece. Esta crença é, aliás, um dos principais argumentos utilizados pelos fumadores para evitar ou adiar a decisão de deixar de fumar, avança comunicado de imprensa.
“O consumo de tabaco está, normalmente, associado a hábitos pouco saudáveis. Em regra, os fumadores são menos conscientes da sua saúde e apresentam menor força de vontade do que os não fumadores, o que os torna mais vulneráveis ao ganho de peso. Mesmo no caso dos fumadores que tentam levar uma vida menos sedentária, está comprovado que o tabaco gera dificuldades na criação de músculo, causa flacidez e implica uma respiração descoordenada que dificulta a actividade física”, explica Marta Andrade, terapeuta de Cessação Tabágica da Facilitas Healthcare. - Fonte: RCM PHARMA/OBID/SENAD.
Tabaco aumenta risco de obesidade
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Multidões não sabem que o cigarro eleva risco de doenças, diz estudo
- Um enorme contingente de pessoas em vários países ainda não relacionam o risco de ter doenças do coração em decorrência do hábito de fumar e pelo fumo passivo. É o que concluiu um relatório divulgado nesta sexta-feira (20) em um congresso de cardiologia em Dubai.
O relatório, intitulado "Danos cardiovasculares do consumo de tabaco e fumo passivo", foi encomendado pela Federação Mundial do Coração e escrito pelo Projeto Internacional de Controle ao Tabaco (ITC Project, na sigla em inglês), em colaboração com a Iniciativa Sem Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o relatório, metade de todos os fumantes chineses e um terço dos fumantes indianos e vietnamitas não sabem que fumar provoca doenças do coração.
Em uma ampla gama de países, incluindo Índia, Uruguai, Coreia do Sul e Polônia, cerca de metade de todos os fumantes - e mais de 70% de todos os fumantes chineses - não sabem que fumar aumenta o risco de derrames. A pesquisa não abordou a população brasileira.
A conscientização do risco do fumo passivo é ainda menor. No Vietnã, quase 90% dos fumantes e não fumantes não sabem que o fumo passivo causa doenças cardiovasculares. Na China, 57% dos fumantes e não fumantes não estão cientes da ligação.
Mesmo em países com sistemas bem desenvolvidos de saúde e regulação de controle do tabaco - como Canadá, Reino Unido, Estados Unidos e Austrália - entre um terço e metade dos fumantes não sabe que o fumo passivo pode prejudicar a saúde cardiovascular.
Segundo o professor Geoffrey T. Fong, da Universidade de Waterloo, no Canadá, e principal autor do Projeto ITC, o relatório faz a relação entre o amplo desconhecimento dos riscos do tabagismo com os altos níveis de prevalência do hábito.
“Nossa pesquisa mostra que os riscos do uso do tabaco para a saúde pulmonar são amplamente aceitos. Mas precisamos atingir o mesmo nível de conhecimento e consciência de que o uso do tabaco pode causar doença cardíaca, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica e que o fumo passivo pode causar ataque cardíaco”, afirma.
Fong alerta que os aviso de saúde inseridos em embalagens de cigarro em alguns países não citam os perigos do fumo passivo.
“Aumentar o conhecimento desses riscos específicos de saúde ajudará a incentivar os fumantes a parar e ajudar os não-fumantes a se protegerem. Portanto, a sensibilização é um passo importante na redução da exposição das pessoas à fumaça do tabaco", reitera.
A exposição ao fumo passivo aumenta o risco de doenças cardíacas em 25% e mais de 87% das mortes de adultos em todo o mundo causadas pelo fumo passivo são atribuíveis à doenças cardiovasculares, segundo o relatório.
A doença cardiovascular é a principal causa mundial de morte no mundo, matando 17,3 milhões de pessoas a cada ano. Ao todo, 80% destas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, que estão cada vez mais sendo alvo da indústria do tabaco.
O uso do tabaco e a exposição ao fumo passivo provoca cerca de um décimo de todas as mortes por doenças cardiovasculares. Mesmo fumar alguns cigarros por dia aumenta significativamente o risco de ter essa doença, diz o relatório.
Douglas Bettcher, diretor da iniciativa da OMS, observou que o relatório fornece prova conclusiva de que o nível de informação sobre os males cardiovasculares do uso do tabaco e do fumo passivo ainda é insuficiente e, portanto, campanhas de mídia de massa e avisos são urgentemente necessários.
“Espero que este relatório aumente o senso de urgência dos líderes mundiais e da comunidade de saúde pública (...). Isso significará a diferença entre a vida e a morte de quase seis milhões de pessoas a cada ano", alerta. - Autor:G1 - Fonte: OBID/SENAD.
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Percentual de fumantes no país fica pela primeira vez abaixo dos 15%
A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada ontem pelo Ministério da Saúde, indica que o percentual de fumantes no país passou de 16,2% em 2006 para 14,8% no ano passado.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, elogiou os resultados e lembrou que é a primeira vez em que o índice fica abaixo dos 15%.
“É uma queda importante e mostra a correção de algumas medidas do governo, do Congresso Nacional, [no sentido] de reforçar a luta contra o tabagismo”, disse, ao destacar ações como a proibição de fumódromos e a criação de espaços livres do tabaco.
Dados mostram que a frequência de fumantes continua maior entre os homens: 18,1% contra 12% entre as mulheres. Ainda assim, a população masculina lidera a redução do tabagismo no país, já que 25% deles declararam ter deixado de fumar, contra 19% entre as pessoas do sexo feminino. A tendência de queda no consumo entre os homens foi constatada em todas as faixas etárias e independentemente do grau de escolaridade.
A quantidade de pessoas que abandonam o hábito de fumar, de acordo com o ministério, aumenta com o avançar da idade. A frequência de ex-fumantes chega a ser quase cinco vezes maior entre homens com mais de 65 anos. Entre as mulheres, a maior queda foi verificada na faixa etária dos 55 aos 64 anos (30%).
Outro aspecto positivo apontado pelo estudo é a queda do índice de homens que fumam mais de 20 cigarros por dia – o chamado fumante pesado. A proporção passou de 6,3% em 2006 para 5,4% em 2011.
Em relação ao fumo passivo, a pesquisa Vigitel indica que 11,8% dos brasileiros não fumantes moram com pelo menos uma pessoa que fuma dentro de casa. Além disso, 12,2% das pessoas que não fumam convivem com algum colega fumante no local de trabalho.
Adultos entre 18 e 24 anos são os que mais sofrem com o fumo passivo em casa (17,7%). No trabalho, a frequência de homens atingidos pelo fumo passivo é 17,8%, mais do que o dobro da registrada entre as mulheres, 7,4%.
Dados mostram ainda que, quanto maior o acesso à informação, menor a chance de a pessoa começar a fumar. O percentual de fumantes entre pessoas com até oito anos de estudo ficou em 18,8%, contra 10,3% entre pessoas com 12 anos ou mais de estudo.[Fonte:
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