Fumantes podem viver 10 anos a menos, diz estudo

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos revelou nesta quarta-feira que o fumante pode ter de cinco a dez anos de vida a menos que uma pessoa que não fuma. Para chegar ao resultado, a pesquisa juntou as estatísticas de vida e morte de diversas agências, incluindo as da Sociedade Norte-Americana do Câncer e o Centro Nacional de Estatísticas de Vida.
Segundo o estudo publicado no jornal do Instituto, “fumar diminui entre cinco e dez anos o tempo de vida de uma pessoa, seja homem ou mulher. Por exemplo, um homem de 55 anos que fuma tem os mesmos riscos de morrer por todas as causas que não-fumante de 65 anos”.
“Para uma mulher que fuma, as chances de morrer com problemas no coração ou câncer de pulmão chegam a exceder as chances de mortes por conseqüência do câncer de mama a partir dos 40 anos”, completa o relatório.
O estudo foi liderado por Lisa Schwartz, do centro médico de Vermont, e deve ajudar os médicos a convencer os pacientes a parar de fumar. “Nós esperamos que esses resultados possam ajudar aos psicólogos e médicos a discutir com os seus pacientes sobre os riscos do cigarro e, quem sabe, fazer com eles parem de fumar”, disse a pesquisadora. (Fonte: Veja Online)

Estudo revela que tabaco pode estar relacionado à perda de memória

O consumo de tabaco pode estar vinculado a um maior risco de perda da memória em pessoas de idade avançada, segundo um relatório divulgado hoje pela revista "Archives of Internal Medicine".


De acordo com uma análise incluída no relatório, a dependência do tabaco pode ser um fator de risco de demência.No entanto, adverte que um estudo mais detalhado sobre o vínculo e a faculdade do pensamento, a aprendizagem e a memória é difícil em adultos de idade avançada porque muitos participantes não concluem o tempo de pesquisa ou morrem em resultado de doenças relacionadas ao tabaco.A conclusão sobre o perigo do fumo na função cognitiva é de um estudo realizado por um grupo de cientistas liderado por Séverine Sabia, do Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica, em Villejuif, França.

Os pesquisadores analisaram dados médicos de 10.308 funcionários públicos ingleses com idade entre 35 e 55 anos, cujos hábitos de consumo de tabaco foram registrados de 1985 a 1988 e depois entre 1997 e 1999.Um total de 5.388 participantes fez testes de memória, raciocínio, vocabulário e fluência oral entre 1997 e 1999. Desse grupo, 4.659 foram submetidos aos mesmos exames cinco anos depois.O relatório indicou que quem fumava no início do estudo tinha mais chances de morrer durante os 17 anos seguintes à pesquisa.

Na primeira série de testes, os fumantes figuravam no grupo de menor rendimento cognitivo em comparação com aqueles que nunca tinham consumido tabaco.Por outro lado, quem tinha abandonado o cigarro no começo do estudo viu sua capacidade oral e vocabulário serem reduzidos em 30% frente aos não-fumantes.Além disso, as pessoas que deixaram de fumar durante a pesquisa melhoraram hábitos que poderiam prejudicar a saúde: consumiam menos álcool, mais frutas e verduras e praticavam mais atividades físicas.Segundo os cientistas, o estudo chega a conclusões importantes: fumar na idade adulta está vinculado a uma menor capacidade de raciocínio e problemas de memória.

Além disso, quem parou de fumar melhorou a memória e aumentou o vocabulário, assim como a fluência oral.Quando uma pessoa deixa de fumar traz benefícios à própria saúde, e é possível que a relação entre tabaco e função cognitiva tenha sido subestimada.Segundo os cientistas, o estudo é importante porque as pessoas que têm problemas cognitivos na idade adulta podem avançar mais rapidamente para um quadro de demência.Os pesquisadores acrescentam que nos últimos 20 anos as mensagens de saúde pública sobre o tabaco causaram mudanças no consumo."Essas mensagens de saúde pública sobre o cigarro deveriam continuar e ser dirigidas aos fumantes de todas as idades", destacam.

Brasil/Campanha antitabagista tem jovem como alvo

SÃO PAULO - A Organização Mundial de Saúde (OMS) contratou uma agência de publicidade brasileira para fazer campanha mundial contra o fumo. A missão da NovaS/B, de São Paulo, é dar uma resposta à atuação dos fabricantes de cigarro que têm direcionado sua publicidade para atrair o público jovem. A agência criou estratégias de marketing que comparam a indústria do cigarro a uma “rede do mal”. “O Brasil é exceção porque é um país que já adotou medidas para proibir a publicidade de cigarro. Mas o mundo globalizado, com a tecnologia que a gente tem hoje, não impede que ela esteja presente em todos os países de uma maneira tão forte quanto na época em que se tinha publicidade – afirma o publicitário Bob Vieira da Costa, da NovaS/B.

Uma das novas formas para despertar no jovem a vontade de fumar tem como base o YouTube, site da internet que compartilha vídeos em formato digital. “Quando você vê hoje no You Tube um jovem bonito fumando, ele agrega um baita de um glamour para o cigarro. A indústria conseguiu desenvolver, através do marketing, um conjunto enorme de possibilidades de chegar até o jovem”, explica Bob. Segundo ele, a campanha da OMS quer mostrar que o número de mortes pode aumentar muito. Entre 1901 e 2000 morreram por causa direta do cigarro cem milhões de pessoas em todo o mundo. No século XXI, poderão ser um bilhão.

Na campanha mundial, que já entrou no ar nas emissoras de TV do Brasil semana passada, os comerciais da OMS mostram uma pessoa morrendo na cama de um hospital por causa do cigarro e pergunta ao jovem brasileiro: sabe por que a indústria do cigarro quer você como cliente? Porque é um negócio: quando um consumidor morre, ela precisa de outro jovem para repor o cliente perdido. (AG)

Irmãos de 4 e 9 anos se tratam para parar de fumar

Dois irmãos, de 4 e 9 anos de idade, estão em tratamento, em Taiwan, para parar de fumar. O pai dos meninos, na cidade de Gaoxiong, levou-os ao centro de reabilitação depois de perceber que eles roubavam seus cigarros e charutos.
De acordo com informações no site Ananova, o pai contou ao jornal China Times que já desconfiava do vício em nicotina dos meninos, mas a situação "é difícil de aceitar".Os garotos admitiram que roubavam os cigarros e disseram que faziam isso porque o pai lhes parecia "charmoso" ao fumar.
No centro de reabilitação, o médico Xue Guangjie criticou o pai por falhar na continuação do tratamento. "Ele veio a apenas duas sessões, e a melhor maneira de resolvermos o problema de adição das crianças seria com o bom exemplo do pai", explicou. (Fonte: Terra)

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